Dessa vez não.
-Espere tenho algo para falar com você.
O tempo passa devagar, por que não é fácil falar o que o outro não espera ouvir. Talvez por alguma razão seja melhor assim, não ouvir. O medo é grande, e a espera pela fala é ansiosa.
-Então diga!
Na cabeça todos os pensamentos vem, e começar a dizer é o mais difícil, então não diga, não diga agora. escreva. pois com a escrita você pode apagar. então escrevo.
Abre a porta agora, você está vendo como estou?
Eu te espero todas às vezes que abro a porta, eu te vejo. você está sorrindo e o meu coração dispara, eu te abraço e você me abraça, eu me encaixo em você. Daí ficamos assim por algum tempo, calados. Compartilho a minha angustia, me concentro só na sua respiração. A porta ainda está aberta e eu não te convido para entrar, ainda não.
Eu sinto saudade do seu cheiro, ele me provoca por que me sinto confortável quando sinto você, eu ainda quero você.
mas por algum momento não tenho a certeza se dessa vez é você (que está atrás da porta). Não, não é você, mas poderia ser...meu jeito mudou, e você não está mais em tudo, e tudo para mim é tudo. O tudo pra mim é você.
Agora eu vou reabrir a porta, não vejo você, e nem tento,
Dessa vez não.
domingo, 20 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
do que você precisa?
onde você está agora?
qual é seu time?
qual imagem você vê agora?
frio ou calor?
você tem medo do que?
o que você gosta de ler?
quem foi seu primeiro amor?
você já se quebrou?
qual a coisa mais legal que você ganhou?
prefere preto ou branco?
gosta mais de cachorro ou de gato?
tênis ou sapato?
praia ou campo?
vestido ou saia?
dia ou noite?
samba ou rock?
qual é seu filme preferido?
você é tímido?
qual é o nome do seu melhor amigo?
você se acha diferente?
quando caiu o seu primeiro dente?
prefere café ou leite?
doce ou salgado?...
onde você está agora?
qual é seu time?
qual imagem você vê agora?
frio ou calor?
você tem medo do que?
o que você gosta de ler?
quem foi seu primeiro amor?
você já se quebrou?
qual a coisa mais legal que você ganhou?
prefere preto ou branco?
gosta mais de cachorro ou de gato?
tênis ou sapato?
praia ou campo?
vestido ou saia?
dia ou noite?
samba ou rock?
qual é seu filme preferido?
você é tímido?
qual é o nome do seu melhor amigo?
você se acha diferente?
quando caiu o seu primeiro dente?
prefere café ou leite?
doce ou salgado?...
DEIXE SEMPRE SEU RECADO.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Ta tudo claro.
é a única pessoa que me espera às seis horas da manhã, não sei mas tenho a certeza que me conhece tão bem, que chega a dar medo!...medo bom quero dizer, medo de compreender.
ta tudo bem?
é a primeira pergunta que escuto ao encontrar, e sempre responderei.
ta sim!
a preocupação é tão grande, que não quero passar a mínima insegurança, mesmo que ao fechar alguma das portas que me deixam solitária, eu desabe a chorar, e não que eu não tenha a liberdade de chorar, mas como no momento o desabafo é meu, só meu, tento me isolar.
a espera de uma ligação me torna impaciente, daí me deito esperando meu telefone tocar, e se não toca eu ligo espero novamente impaciente até alguém me notar.
pensei em dar tudo de mim, mas não consigo e se tento, tudo parece estar fora do lugar, como um quebra cabeça, que nunca gostei de montar, fujo pra outra brincadeira, quero correr e o correr me dá a liberdade de sentir a liberdade de não estar presa em um só lugar,
pois no momento eu não quero essa vida pra levar, vida presa que ontem chorei,
pois quando choro você não nota, mas se choro é pra você me olhar.
ta tudo bem?
é a primeira pergunta que escuto ao encontrar, e sempre responderei.
ta sim!
a preocupação é tão grande, que não quero passar a mínima insegurança, mesmo que ao fechar alguma das portas que me deixam solitária, eu desabe a chorar, e não que eu não tenha a liberdade de chorar, mas como no momento o desabafo é meu, só meu, tento me isolar.
a espera de uma ligação me torna impaciente, daí me deito esperando meu telefone tocar, e se não toca eu ligo espero novamente impaciente até alguém me notar.
pensei em dar tudo de mim, mas não consigo e se tento, tudo parece estar fora do lugar, como um quebra cabeça, que nunca gostei de montar, fujo pra outra brincadeira, quero correr e o correr me dá a liberdade de sentir a liberdade de não estar presa em um só lugar,
pois no momento eu não quero essa vida pra levar, vida presa que ontem chorei,
pois quando choro você não nota, mas se choro é pra você me olhar.
sábado, 28 de novembro de 2009
Cortar os cabelos é um ritual que ela sempre faz todos os anos.
O cabelo lhe representa toda a sua história de vida, é difícil entender mas o apego é tão grande, e o cuidado é tão delicado, que toda ida ao cabeleireiro é uma explosão de sentimentos, e um desapego com aquele que o acompanha e recebe grandes elogios:
"menina, que cabelo lindo!tem um brilho que só"
"que shampoo você passa"
"Nossa seu cabelo está enorme e lindo, posso por a mão?".
É a combinação perfeita, um charme ter aqueles cabelos de prender a atenção daqueles que a vê por trás. Não há segredo de como cuidá-los, não usa shampoo´s caros nem passa creme para pentear, o cabelo é especial da menina, ele é natural assim como ela, não há tinta e brilha com tanta vitalidade que quando o sol bate irradia, fazendo com que os olhos da gente que estão acostumados com os cabelos normais chegam a se empinotizar, e se alguma invejosa percebe toda a atenção voltada para os cabelos da menina, tenta desviar a atenção puxando algum assunto sem pretensão alguma, mas atenção, o cabelo não deixa de brilhar.
"não prende deixa solto!"
"solta para eu ver?!"
"você vai deixar crescer mais?não corta!"
Certa vez fez promessa, cortar cinco dedos do cabelo e jogá-los ao mar.
havia um pedido na mente dela, e tal crença que lhes colocaram na cabeça que jogando os cabelos no mar o pedido se realiza, e cabelo é coisa fácil de se desapegar.
Justo e feito o cabelo foi cortado, não só cinco dedos, cortaram dez dedos de todo o cabelo, por que assim a oferenda é maior e o pedido há de se realizar!
Ela se desesperou, e para consolar tal tristeza da menina, lhes disseram:
"calma, calma, logo logo cresce, cabelo é coisa boba para se apegar"
Saiu de cara triste, e não a olhavam mais com tanta admiração, com os cabelos dentro de um saco na mão, a menina desabou a chorar, e não tinha como a consolar, ela agarrou os cabelos dentro do saco preto, que agora não pertencia mais a ela, tamanho o desespero de perder uma parte que lhe pertence, e de uma hora para outra, não se ter mais apego,
sente dor no peito?.
"Chora menina, chora por que a tristeza é para ser sentida e os seus cabelos, irão para o mar, e se a promessa tem que ser comprida, seus cabelos irão voltar com vida."
Promessa comprida?
E os cabelos da menina?ainda brilham?....
A menina, colocou cabelos pra parar de chorar, é dela ter cabelos compridos, e pintou-os de preto para tentar se encontrar, pintou de vermelho para radicalizar, pintou-os de roxo para todos olhar, por fim pintou de rena para ressecar.
a tal promessa foi comprida, mas a pobre menina nunca mais viu seus cabelos,
voltar a brilhar.
O cabelo lhe representa toda a sua história de vida, é difícil entender mas o apego é tão grande, e o cuidado é tão delicado, que toda ida ao cabeleireiro é uma explosão de sentimentos, e um desapego com aquele que o acompanha e recebe grandes elogios:
"menina, que cabelo lindo!tem um brilho que só"
"que shampoo você passa"
"Nossa seu cabelo está enorme e lindo, posso por a mão?".
É a combinação perfeita, um charme ter aqueles cabelos de prender a atenção daqueles que a vê por trás. Não há segredo de como cuidá-los, não usa shampoo´s caros nem passa creme para pentear, o cabelo é especial da menina, ele é natural assim como ela, não há tinta e brilha com tanta vitalidade que quando o sol bate irradia, fazendo com que os olhos da gente que estão acostumados com os cabelos normais chegam a se empinotizar, e se alguma invejosa percebe toda a atenção voltada para os cabelos da menina, tenta desviar a atenção puxando algum assunto sem pretensão alguma, mas atenção, o cabelo não deixa de brilhar.
"não prende deixa solto!"
"solta para eu ver?!"
"você vai deixar crescer mais?não corta!"
Certa vez fez promessa, cortar cinco dedos do cabelo e jogá-los ao mar.
havia um pedido na mente dela, e tal crença que lhes colocaram na cabeça que jogando os cabelos no mar o pedido se realiza, e cabelo é coisa fácil de se desapegar.
Justo e feito o cabelo foi cortado, não só cinco dedos, cortaram dez dedos de todo o cabelo, por que assim a oferenda é maior e o pedido há de se realizar!
Ela se desesperou, e para consolar tal tristeza da menina, lhes disseram:
"calma, calma, logo logo cresce, cabelo é coisa boba para se apegar"
Saiu de cara triste, e não a olhavam mais com tanta admiração, com os cabelos dentro de um saco na mão, a menina desabou a chorar, e não tinha como a consolar, ela agarrou os cabelos dentro do saco preto, que agora não pertencia mais a ela, tamanho o desespero de perder uma parte que lhe pertence, e de uma hora para outra, não se ter mais apego,
sente dor no peito?.
"Chora menina, chora por que a tristeza é para ser sentida e os seus cabelos, irão para o mar, e se a promessa tem que ser comprida, seus cabelos irão voltar com vida."
Promessa comprida?
E os cabelos da menina?ainda brilham?....
A menina, colocou cabelos pra parar de chorar, é dela ter cabelos compridos, e pintou-os de preto para tentar se encontrar, pintou de vermelho para radicalizar, pintou-os de roxo para todos olhar, por fim pintou de rena para ressecar.
a tal promessa foi comprida, mas a pobre menina nunca mais viu seus cabelos,
voltar a brilhar.
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
triste esta solidão,
causa essa desritmia no coração.
como era bom sentir o cheiro desses seus cabelos,
gostosa sensação.
tentei achar o mesmo,
às vezes andando pelas ruas
sinto ainda esse cheiro...
e quando ele invade o sensível ofato,
todo ritmo acelera, dá calor no corpo, parece chama, por instântes ele volta a viver.
mas é rápida sensação,
e depois de virar a esquina, volta a tal da solidão.
causa essa desritmia no coração.
como era bom sentir o cheiro desses seus cabelos,
gostosa sensação.
tentei achar o mesmo,
às vezes andando pelas ruas
sinto ainda esse cheiro...
e quando ele invade o sensível ofato,
todo ritmo acelera, dá calor no corpo, parece chama, por instântes ele volta a viver.
mas é rápida sensação,
e depois de virar a esquina, volta a tal da solidão.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
aos dias doirados.
São quase seis horas da manhã, e eu me levanto vagarosamente. Abro a janela e nem raiou o dia, é sempre assim; ponho água no fogo para preparar o café e depois de adoçá-lo vou até a varanda ver o sol nascer. Dessa vez não.
Acordei e ainda estava escuro, fiz a mesma rotina, mas o sol não nascia, quando eu vi já não era mais dia. Há quem não me entenderá, por que não sou o tipo de pessoa que perde a hora, pelo contrário, sou pontual. e estranho o telefone não tocar, ninguém me chamar, não me procurarem, de sábado para domingo, não fui em festa ou coisa assim, não sou da noite sou do dia. estranho acontecimento que aconteceu, abri a porta para pegar o jornal e a notícia da capa dizia: "Adeus sol", eu não entendi e liguei para o mesmo telefone que sempre ligo e afirmaram: "Adeus Sol", meu ritual de acordar no escuro para ver ele nascer não aconteceria mais, e meu desespero foi tamanho, que eu me perdi e não sabia por onde começar aquele novo começo ou fim, o que eu iria fazer sem ele o meu companheiro diariamente matinal, já que é ele quem alegra os meus dias, pois quando ele surge eu fico eufórica, por que ele me traz energia, escuto o barulho dos pássaros também na mesma euforia, as andorinhas não voavam mais. Foi daí que comecei a ouvir uma música do Tom Jobim, não era "águas de Março" nem mesmo "anos dourados", era "fotografia", era meu rádio relógio me despertando, pois quando olhei eram cinco da manhã e tudo foi apenas um sonho, e na mesma rotina vi o sol que foi surgindo na minha frente vagarosamente, assim como eu, vagarosa ao acordar.
Acordei e ainda estava escuro, fiz a mesma rotina, mas o sol não nascia, quando eu vi já não era mais dia. Há quem não me entenderá, por que não sou o tipo de pessoa que perde a hora, pelo contrário, sou pontual. e estranho o telefone não tocar, ninguém me chamar, não me procurarem, de sábado para domingo, não fui em festa ou coisa assim, não sou da noite sou do dia. estranho acontecimento que aconteceu, abri a porta para pegar o jornal e a notícia da capa dizia: "Adeus sol", eu não entendi e liguei para o mesmo telefone que sempre ligo e afirmaram: "Adeus Sol", meu ritual de acordar no escuro para ver ele nascer não aconteceria mais, e meu desespero foi tamanho, que eu me perdi e não sabia por onde começar aquele novo começo ou fim, o que eu iria fazer sem ele o meu companheiro diariamente matinal, já que é ele quem alegra os meus dias, pois quando ele surge eu fico eufórica, por que ele me traz energia, escuto o barulho dos pássaros também na mesma euforia, as andorinhas não voavam mais. Foi daí que comecei a ouvir uma música do Tom Jobim, não era "águas de Março" nem mesmo "anos dourados", era "fotografia", era meu rádio relógio me despertando, pois quando olhei eram cinco da manhã e tudo foi apenas um sonho, e na mesma rotina vi o sol que foi surgindo na minha frente vagarosamente, assim como eu, vagarosa ao acordar.
sábado, 31 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O lado negro gato.
Não me chame pelo meu nome, eu não pertenço mais a ele.
agora eu quero ser outra. Outra!
Eu não atendo mais os mesmos telefones, e se me ligam eu desligo, na cara.
eu não suporto mais sentir o cheiro todos os dias ao meio-dia da carne de panela que a vizinha cozinha, me dá ânsia. Eu não quero mais sorrir por que eu não sou simpática, eu não quero mais ouvir por que estou cansada. Eu tiro a minha roupa antes de dormir com raiva, por que elas me prendem, e no momento eu procuro a liberdade, tento ficar nua por mais tempo que eu puder, ando pela casa e abro todas as janelas por que assim sinto todos meus sentidos. Eu acredito na minha mentira e cada vez minto mais. eu gosto de mentir, gosto de ver as pessoas acreditando naquilo que só eu sei que é mentira, mas eu minto tão bem que eu acredito na minha própria mentira e isso me dá prazer. Eu ando mascarada por alguns lugares, mas vejo que não sou só eu. Eu sou egoísta quero as minhas coisas só pra mim, eu não gosto de dividir. Também sou territorialista, não deixo invadirem o meu espaço sem antes eu abrir mão, às vezes não faço.
Gosto de falar sozinha para falar comigo mesma, e se eu vejo que alguém percebe fico envergonhada. São poucas as coisas que eu não gosto, mas se eu não gosto, eu simplesmente não gosto, eu odeio. Eu odeio encontrar a minha vizinha no corredor quando saio para trabalhar de manhã, ela quer conversar e odeio os assuntos dela, fico monótona na descida do elevador. E quando subo a rua não gosto de olhar as pessoas que ficam me observando, eu gosto da volta pra casa pela madrugada quando a rua está vazia e eu não vejo ninguém, só escuto os gemidos dos gatos transando, por que assim como eles sou noturna também.
agora eu quero ser outra. Outra!
Eu não atendo mais os mesmos telefones, e se me ligam eu desligo, na cara.
eu não suporto mais sentir o cheiro todos os dias ao meio-dia da carne de panela que a vizinha cozinha, me dá ânsia. Eu não quero mais sorrir por que eu não sou simpática, eu não quero mais ouvir por que estou cansada. Eu tiro a minha roupa antes de dormir com raiva, por que elas me prendem, e no momento eu procuro a liberdade, tento ficar nua por mais tempo que eu puder, ando pela casa e abro todas as janelas por que assim sinto todos meus sentidos. Eu acredito na minha mentira e cada vez minto mais. eu gosto de mentir, gosto de ver as pessoas acreditando naquilo que só eu sei que é mentira, mas eu minto tão bem que eu acredito na minha própria mentira e isso me dá prazer. Eu ando mascarada por alguns lugares, mas vejo que não sou só eu. Eu sou egoísta quero as minhas coisas só pra mim, eu não gosto de dividir. Também sou territorialista, não deixo invadirem o meu espaço sem antes eu abrir mão, às vezes não faço.
Gosto de falar sozinha para falar comigo mesma, e se eu vejo que alguém percebe fico envergonhada. São poucas as coisas que eu não gosto, mas se eu não gosto, eu simplesmente não gosto, eu odeio. Eu odeio encontrar a minha vizinha no corredor quando saio para trabalhar de manhã, ela quer conversar e odeio os assuntos dela, fico monótona na descida do elevador. E quando subo a rua não gosto de olhar as pessoas que ficam me observando, eu gosto da volta pra casa pela madrugada quando a rua está vazia e eu não vejo ninguém, só escuto os gemidos dos gatos transando, por que assim como eles sou noturna também.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Vou até o fim!
Se acaso eu ficar, é por que o desejo foi maior.
Às vezes eu tento negá-lo, uma indecisão inquieta que ronda a minha mente, em ficar ou ir em frente. Isso é coisa do Karma, o fato é que só se transforma quando a mente inquieta opta por tal transformação, e acontece. A melhor maneira de entender a vida é vivendo, e para que as coisas aconteçam, é preciso também não só se pensar no resultado final que irá obter, mas no resultado momentâneo de que se têm. São ensinamentos que vamos absorvendo com o tempo, é preciso saber ouvir.
No momento não há nada definido, é por que penso demais, e acho estranho entender como a vida é cheia de relações...a consciência me dá medo. Mas medo maior é esperar por algo e não se ter retorno. Então para se ter equilíbrio, precisa-se do lado positivo e do negativo, se às vezes se sente feliz demais ou triste demais, é o Karma da vida, por que não só na minha, como na sua, vivemos esse estado de emoção, até o fim.
Às vezes eu tento negá-lo, uma indecisão inquieta que ronda a minha mente, em ficar ou ir em frente. Isso é coisa do Karma, o fato é que só se transforma quando a mente inquieta opta por tal transformação, e acontece. A melhor maneira de entender a vida é vivendo, e para que as coisas aconteçam, é preciso também não só se pensar no resultado final que irá obter, mas no resultado momentâneo de que se têm. São ensinamentos que vamos absorvendo com o tempo, é preciso saber ouvir.
No momento não há nada definido, é por que penso demais, e acho estranho entender como a vida é cheia de relações...a consciência me dá medo. Mas medo maior é esperar por algo e não se ter retorno. Então para se ter equilíbrio, precisa-se do lado positivo e do negativo, se às vezes se sente feliz demais ou triste demais, é o Karma da vida, por que não só na minha, como na sua, vivemos esse estado de emoção, até o fim.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
ainda não.
Eu já falei, eu já quebrei, eu já perdi, eu já rezei.
Eu já tremi, eu já sorri, eu já chupei, eu já briguei.
Eu já sofri, eu já vivi, já presenciei.
Eu já corri, eu já abri, eu já mordi, eu já arrepiei.
Eu já comi, eu já pedi, eu já alucinei.
Eu já atendi, eu já escrevi, eu já parti, eu já voltei.
Eu já falei, eu já mudei:
talvez por que eu já quis....
(na verdade eu JÁ Fui mas sem saber se fui...)
ou talvez, ainda não.
(Natália)
Eu já tremi, eu já sorri, eu já chupei, eu já briguei.
Eu já sofri, eu já vivi, já presenciei.
Eu já corri, eu já abri, eu já mordi, eu já arrepiei.
Eu já comi, eu já pedi, eu já alucinei.
Eu já atendi, eu já escrevi, eu já parti, eu já voltei.
Eu já falei, eu já mudei:
talvez por que eu já quis....
(na verdade eu JÁ Fui mas sem saber se fui...)
ou talvez, ainda não.
(Natália)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
palavras de um grande amigo meu.
"sabe Ná...percebi uma coisa muito louca....a diferença entre amor e paixão,
amor é aceitação do outro, independencia...
paixão é apego...dependencia, condicional"
amor é aceitação do outro, independencia...
paixão é apego...dependencia, condicional"
domingo, 13 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Dar tempo ao tempo,cheiro de terra molhada,pôr do sol na praia,andar descalço, cheiro que remete a uma lembrança,não ter pressa,falar uma frase ao mesmo tempo,chorar de tanto rir,dançar até cansar,experimentar o novo,mudar de opnião,ter um conceito depois de outro (pré) conceito,entrar na cachoeira,esquentar o corpo,molhar a cabeça,cantar uma música que goste,sentir paixão (platônica),não ter medo do não,sentir o beijo/desejo, compreender o outro,saber perdoar,ter compaixão,dar o melhor de si,lutar pelo o que mais quer, assistir um bom filme, ficar com água na boca,saber entender a tristeza,controlar a ansiedade,amar sem medo de amar, até o fim.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
doce (encontro) bom.
Sentada, ela observa a mesa ao lado.
Ele senta com a bandeja na mão, um homem gordo.
Ela, uma mulher magra.
Fingindo estar lendo (ela), mas não concentrava-se em seu livro.
Passou a observar também e tentar ler (ele), a mente dela.
Opostos.
Ele sorriu olhando para os olhos dela.
Ela desviou o olhar, ao olhar pra (ele) e perceber que (ele) estava vibrado nela.
Ele ficou envergonhado, por que se sentiu rejeitado, abaixou a cabeça.
Ela se sentiu amada, por que se ficou desejada, levantou a cabeça.
Ele achou que havia ocorrido um encontro.
Ela não o aceitou, e preferiu o desencontro.
Ele levantou se.
Ela se virou.
Ele comeu mais um doce.
E ela..ah! ela morreu de vontade, e não provou (dele).
Ele senta com a bandeja na mão, um homem gordo.
Ela, uma mulher magra.
Fingindo estar lendo (ela), mas não concentrava-se em seu livro.
Passou a observar também e tentar ler (ele), a mente dela.
Opostos.
Ele sorriu olhando para os olhos dela.
Ela desviou o olhar, ao olhar pra (ele) e perceber que (ele) estava vibrado nela.
Ele ficou envergonhado, por que se sentiu rejeitado, abaixou a cabeça.
Ela se sentiu amada, por que se ficou desejada, levantou a cabeça.
Ele achou que havia ocorrido um encontro.
Ela não o aceitou, e preferiu o desencontro.
Ele levantou se.
Ela se virou.
Ele comeu mais um doce.
E ela..ah! ela morreu de vontade, e não provou (dele).
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Meneghetti
diz que faz vontade
arde essa cidade
tinha pimenta?
senão num adianta
enquanto se empanturra
estou ali pelo samba
o mesmo que da outra vez
a nós, inflama
faltou tu somente
nem-te-vi: ouvi
mas até aí
isso é passarinho qui canta.
(Poesia de Caco Pontes para Natália)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
pela madrugada.
Impulsiva, não consigo controlar minhas emoções.
ontem a noite eu chorei.
sentia as minhas lágrimas, escorrendo pelas bochechas, pelo meu maxilar, pelo pescoço, até chegar no meu peito.
Meu corpo estava muito quente, e as minhas lágrimas frias.
Chovia,
era madrugada, eu reabri as janelas, para o vento entrar.
arrepiei, suspirei.
Eu estava nua, sentada na minha cama, observando a rua, da janela do meu quarto, que fica no alto.
Apaguei a luz, meus cílios ainda molhados e meus olhos inchados, vermelhos,
o meu corpo foi se acalmando, voltando a temperatura.
a chuva parou, e deixou o chão da rua e os telhados das casas molhados, fiquei ouvindo os gotejos na minha janela.
já era quase dia,
fechei a cortina, e me deitei.
ontem a noite eu chorei.
sentia as minhas lágrimas, escorrendo pelas bochechas, pelo meu maxilar, pelo pescoço, até chegar no meu peito.
Meu corpo estava muito quente, e as minhas lágrimas frias.
Chovia,
era madrugada, eu reabri as janelas, para o vento entrar.
arrepiei, suspirei.
Eu estava nua, sentada na minha cama, observando a rua, da janela do meu quarto, que fica no alto.
Apaguei a luz, meus cílios ainda molhados e meus olhos inchados, vermelhos,
o meu corpo foi se acalmando, voltando a temperatura.
a chuva parou, e deixou o chão da rua e os telhados das casas molhados, fiquei ouvindo os gotejos na minha janela.
já era quase dia,
fechei a cortina, e me deitei.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
sonhoenquantodurmo ou durmoenquantosonho?
Prefiro dormir, por que enquanto durmo a realidade não convém.
Durmo por que posso sonhar, e sonhando eu vou além:
eu chego no céu.
eu caminho na estrada deserta.
eu nado na imensidão do mar, no mais profundo.
consigo ver nitidamente uma pessoa que não vejo.
sinto que estou caindo em um abismo mas o chão nunca chega.
vivo em um filme, tipo 007.
já fui até a lua, e é incrível.
chego muito próximo daquilo que me dá mais medo, e perco-o.
Acordo, porque tenho que acordar.
Por que a vida eu tenho que levar, e a vida é bonita, mas é tão bonita, que eu vou aproveitar.
ah que preguiça de levantar.
a realidade me convém.
os meus sonhos deixei ali.
mas dormir eu prefiro,
por que assim é que realmente eu me sinto.
feliz.
Durmo por que posso sonhar, e sonhando eu vou além:
eu chego no céu.
eu caminho na estrada deserta.
eu nado na imensidão do mar, no mais profundo.
consigo ver nitidamente uma pessoa que não vejo.
sinto que estou caindo em um abismo mas o chão nunca chega.
vivo em um filme, tipo 007.
já fui até a lua, e é incrível.
chego muito próximo daquilo que me dá mais medo, e perco-o.
Acordo, porque tenho que acordar.
Por que a vida eu tenho que levar, e a vida é bonita, mas é tão bonita, que eu vou aproveitar.
ah que preguiça de levantar.
a realidade me convém.
os meus sonhos deixei ali.
mas dormir eu prefiro,
por que assim é que realmente eu me sinto.
feliz.
domingo, 9 de agosto de 2009
Ganhei e aprendi a andar de bicicleta (sem rodinhas) com ele, lembro da paciência em ficar a tarde inteira, entre tombos, ralando o joelho, e ele corria até mim para me levantar do chão na calçada, da rua do Lirismo, na Moóca, onde eu passava grandes finais de semana com meus primos, até eu conseguir me equilibrar nas duas rodas, e eu consegui. aprendi a gostar de jogar bola com ele (e gosto até hoje); aprendi a empinar pipas, fazer rabióla, mas a minha pipa não tinha cerol só a do meu primo que ficava cortando a pipa dos meninos da outra rua e ficava protegendo a minha para não cortarem, nos domingos a tarde. Aprendi a pescar, andar de patins, o modelo antigo e o mais novo, jogávamos vídeo game, super nintendo, e foi ele que me deu. tinha ataques de riso a noite, quando estávamos deitados, porque ele ficava me contando histórias engraçadas e eu acordava a minha avó e minha tia porque não conseguia parar de rir, a noite eu tinha medo de ir ao banheiro sozinha e ele me levava até lá, me esperava na porta e voltávamos para o quarto. Iamos comprar roupas, digo que é o melhor companheiro. Beber um copo de vinho quando se é criança para acompanhar o seu pai na cerveja, eu que pedia. Em um natal com o meu primo, tinhamos uns nove anos, quase matamos uma garrafa de champangne, e ele não nos puniu, bebeu com a gente também, levar eu e o Diego para almoçar e jantar e fazer "cachorro louco" (melhor nem comentar...) e eu ficava nervosa. Andar na garupa da moto dele, ter medo da luva que ele usava na moto. ter cabelos lisos, olhos puxados, ter um ar de ironismo, meu lado dramático, poder dizer que já tive raiva, resolvi não falar mais, mas depois perceber como é importante a presença de pai na vida da gente, ele representa o lado social da vida, meu pai representou muitas coisas pra mim, ele é a única pessoa que eu consigo ouvir de verdade. E depois de alguns anos quando a vida vai esclarecendo as verdades, hoje consigo entender meu pai, e como eu sempre digo não importa o que já se foi, passado é passado, mas eu sei que sempre que eu precisar ele deixará uma luz acesa para mim. Feliz dia dos pais, ao meu pai, Antonio Carlos Pavan, meu Toninho.
Foi inesperado, mas que delícia passar o dia ao seu lado.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
às vezes é bom.
às vezes é bom.
poder explodir.
querer transbordar.
falar sem parar.
chorar.
às vezes é bom.
manter um abraço.
viver sem pecado.
dar seu recado.
contemplar.
às vezes é bom.
dormir a tarde inteira.
ascender a fogueira.
olhar a lua cheia.
festejar.
às vezes é bom.
ficar de bobeira.
por na peneira.
não dormi a noite inteira.
deixa pra lá.
às vezes é bom.
Saber perdoar
e é sempre bom.
mas bom mesmo é aqueles que podem voar.
Free.
(Natália)
poder explodir.
querer transbordar.
falar sem parar.
chorar.
às vezes é bom.
manter um abraço.
viver sem pecado.
dar seu recado.
contemplar.
às vezes é bom.
dormir a tarde inteira.
ascender a fogueira.
olhar a lua cheia.
festejar.
às vezes é bom.
ficar de bobeira.
por na peneira.
não dormi a noite inteira.
deixa pra lá.
às vezes é bom.
Saber perdoar
e é sempre bom.
mas bom mesmo é aqueles que podem voar.
Free.
(Natália)
A Menina.
O sol demorou para se pôr.
A luz do dia estava forte, refletia em alguns pontos da rua, doirava as folhas das árvores.
A menina percebeu o quanto os passarinhos cantavam, era fim de tarde.
Sentada na porta de sua casa, observava que as pessoas estavam felizes, resolveu dar "oi",
para todos que passavam, alguns respondiam outros não...
Do outro lado da rua um cachorro de pêlos brilhantes, pela luz do sol, chamou a atenção daquela menina, os dois se fitaram.
A menina de cabelos finos e longos, soltos, onde o vento não deixava-os no lugar, e ela vibrada naquele cachorro, tirava o cabelo do rosto com um gesto apressado e agressivo, ela não conseguia parar de fitá-lo.
O cachorro sentou, mas não parou de olha-la também.
Os passarinhos que ela ouvia, vagarosamente foram abaixando o tom da cantoria.
Ela não podia atravessar a rua, sem permissão da sua mãe, ou da irmã mais velha que podia acompanhá-la, mas nem sempre fazia. Ela não podia se aproximar do cachorro, ela não quis chamá-lo até o seu encontro.
Escureceu.
A mãe dela chegou, pegou a no colo, e por alguns segundos ela desviou o olhar do cachorro, e ele foi embora, e nunca mais se quer voltou, para ver a menina.
A luz do dia estava forte, refletia em alguns pontos da rua, doirava as folhas das árvores.
A menina percebeu o quanto os passarinhos cantavam, era fim de tarde.
Sentada na porta de sua casa, observava que as pessoas estavam felizes, resolveu dar "oi",
para todos que passavam, alguns respondiam outros não...
Do outro lado da rua um cachorro de pêlos brilhantes, pela luz do sol, chamou a atenção daquela menina, os dois se fitaram.
A menina de cabelos finos e longos, soltos, onde o vento não deixava-os no lugar, e ela vibrada naquele cachorro, tirava o cabelo do rosto com um gesto apressado e agressivo, ela não conseguia parar de fitá-lo.
O cachorro sentou, mas não parou de olha-la também.
Os passarinhos que ela ouvia, vagarosamente foram abaixando o tom da cantoria.
Ela não podia atravessar a rua, sem permissão da sua mãe, ou da irmã mais velha que podia acompanhá-la, mas nem sempre fazia. Ela não podia se aproximar do cachorro, ela não quis chamá-lo até o seu encontro.
Escureceu.
A mãe dela chegou, pegou a no colo, e por alguns segundos ela desviou o olhar do cachorro, e ele foi embora, e nunca mais se quer voltou, para ver a menina.
sábado, 1 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O ceú estava todo estrelado, não precisava nem de lanterna, nem lampião, muito menos vela.
A lua começava a surgi, la no infinito do mar, no horizonte. cada vez ia subindo mais. ela ficou amarela.
o barulho das ondas se quebrando... Resolvemos entrar no mar para nadar junto com os planctons, o corpo ficava todo iluminado, alguns boiavam para ver a lua e um bilhão de estrelas no céu, eu boiava também. Alguns saíram da água outros ficaram um pouco mais. A areia ainda estava fofa e quente, o vento forte da brisa do mar, dava um arrepio gostoso.
Da casa vinham trazendo o violão, a pipoca e o vinho para a areia, fizemos uma roda em torno de uma fogueira que já estava sendo preparada desde o fim da tarde.
Eu ainda estava encantada com os planctons, e fiquei no razinho só com os pés na água.
A fogueira foi acesa alguns saiam do mar para se aquecer, outros ainda boiavam, alguns sentaram em volta da fogueira, outros ficaram de pé e dançavam, o violão começou a emitir as suas primeiras notas...
Continua....
A lua começava a surgi, la no infinito do mar, no horizonte. cada vez ia subindo mais. ela ficou amarela.
o barulho das ondas se quebrando... Resolvemos entrar no mar para nadar junto com os planctons, o corpo ficava todo iluminado, alguns boiavam para ver a lua e um bilhão de estrelas no céu, eu boiava também. Alguns saíram da água outros ficaram um pouco mais. A areia ainda estava fofa e quente, o vento forte da brisa do mar, dava um arrepio gostoso.
Da casa vinham trazendo o violão, a pipoca e o vinho para a areia, fizemos uma roda em torno de uma fogueira que já estava sendo preparada desde o fim da tarde.
Eu ainda estava encantada com os planctons, e fiquei no razinho só com os pés na água.
A fogueira foi acesa alguns saiam do mar para se aquecer, outros ainda boiavam, alguns sentaram em volta da fogueira, outros ficaram de pé e dançavam, o violão começou a emitir as suas primeiras notas...
Continua....
sábado, 25 de julho de 2009
Decido transformar,
até hoje eu vivo em um conto, que eu conto que eu canto.
transparência, recorrente ao passado que cresci.
Impulsiva, decorrente dos astros desse mundo, meu.
Liberdade, não descarto jamais, mas há ainda muito o que conquistar, conquisto.
Tento descobrir uma matéria, eu.
Convoco o passado, mas com foco, já estou focando lá.
Perder tempo? mas o tempo é meu, só meu.
prefiro viver sonhando.
Gosto de coisas novas, renovo.
até hoje eu vivo em um conto, que eu conto que eu canto.
transparência, recorrente ao passado que cresci.
Impulsiva, decorrente dos astros desse mundo, meu.
Liberdade, não descarto jamais, mas há ainda muito o que conquistar, conquisto.
Tento descobrir uma matéria, eu.
Convoco o passado, mas com foco, já estou focando lá.
Perder tempo? mas o tempo é meu, só meu.
prefiro viver sonhando.
Gosto de coisas novas, renovo.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Inesquecível!
Acordei chamando pela minha mãe, era meu dia de folga, era sábado.
Ela entrou no meu quarto e eu perguntei se estava sol, ela respondeu que não, que chovia e estava frio.
Fiquei o dia inteiro dentro de casa, amigos me ligavam pra sair, mas eu estava com muita preguiça. Acabei saindo, liguei para o Vitinho e ele estava com a Andréia (prima dele) na casa dele, me chamou para ir lá tomar um vinho, como fazemos eventualmente. Enrrolei, mas acabei indo.
Me encontraram no mercado e compramos dois vinhos: Los Cardos/ Malbec, e um pacote de salgadinho.
Sentamos na mesa, abrimos o vinho, e o salgadinho enchemos as taças. Levei para o Vitinho ouvir o cd do Murá, ouvimos. Casualidade para o momento, cd do Murá, vinho salgadinho, boa conversa. Até que o Vitinho sugeriu para brincarmos de algo...
Já sei respondi, a brincadeira "dos personagens", você escolhe um personagem para mim e eu tenho que advinhar, e vice-versa. Nessa brincadeira tinha: Simonal, Vera Ficher, "popay", Hitller, Michael Jackson, Rolling Stones, J Travolta, Chapplin (adorei déia), Raul Seixas, manda-Chuva, Rita Lee entre outros...
Intervalo de jogo, saímos para comprar cigarro, voltamos e continuamos, resolvi colocar outro som: Maira Andrade, muito boa essa cantora, ela é de Cabo Verde.
Conversas, risadas e resolvemos ligar para o Luis. Eu já sabia que ele estava em um casamento no Hotel Iunique. Tentamos convencê-lo de vir ao nosso encontro, falávamos com ele no viva voz do celular do Vitinho, e então´perguntamos como estava lá ele disse uma caretice, mas tem muita bebida, muita comida. Brincamos, agente vai para aí hein!
Vem, vem ,vem...Ai mas tem que ter convites. (Ficou no ar...)
Não tinhamos convites, o Vitinho levantou impulsivo, e disse: Vamos! vou pegar dois vestidos da minha mãe, e vou la me trocar, esse é pra déia e esse é sua cara Ná. O da Dé, era curto, com decote meio bege com tiras pretas, junto com uma faixa, o meu era longo rsrs, preto de veludo na parte de cima e roxo na parte de baixo, eu nem tirei a calça. Eu ria mas ria tanto com aquele momento, que fiquei sem ar. Nós três entramos em uma piração de aparecer no casamento e começamos a comfabular histórias para entrarmos lá, como: "Saímos de Alfaville, e esquecemos os convites..." ou Até mesmo: "Essa é minha irmã e minha mulher viemos ara o casamento do Marcelo". Não lembrávamos o nome da mulher dele (a noiva) que o Luis havia falado.
Em quinze minutos estávamos prontos, genial. Eu e a déia fomos nos maquiar no banheiro. Terminamos de beber o vinho, colocamos a ultima música "Let´s Get It On".
Chegamos, entra por aqui mesmo, era contra mão, mas entramos. Vimos um aglomerado de seguranças, é ali, é ali. paramos o carro da Dé e rapidamente, meio perdidos; o Vitinho foi para o outro lado, assim bem perdidos mesmo, e meio nervosos com aquilo, adrenalina. No carro dizíamos: "O máximo que pode acontecer é voltarmos pra casa..." Mas não voltamos, entramos. Descemos aquela escada rolante, um labirinto, foi tudo muito rápido, chegamos, avistei o Luís.
A cara dele quando nos viu foi: "Não acredito que vocês estão aqui, são vocês?...", espantado já levou a gente para beber Veuve Clicqout. Caímos nas pistas, Eu, Vitinho, Dé e Luis, agente se abraçava, dançava, cantava, cada um com uma taça de champanhe na mão, brincávamos e riamos, riamos.
Na hora de ir embora eu peguei tantos casadinhos, que eu e o Vitinho demos para algum daqueles seguranças que estavam de pé na entrada.
Chegou nosso carro! fechamos a porta e rimos, contamos os momentos, tudo aquilo tinha dado certo.
Saímos com sorrisos no rosto, felizes.
Foi inesquecível.
Ela entrou no meu quarto e eu perguntei se estava sol, ela respondeu que não, que chovia e estava frio.
Fiquei o dia inteiro dentro de casa, amigos me ligavam pra sair, mas eu estava com muita preguiça. Acabei saindo, liguei para o Vitinho e ele estava com a Andréia (prima dele) na casa dele, me chamou para ir lá tomar um vinho, como fazemos eventualmente. Enrrolei, mas acabei indo.
Me encontraram no mercado e compramos dois vinhos: Los Cardos/ Malbec, e um pacote de salgadinho.
Sentamos na mesa, abrimos o vinho, e o salgadinho enchemos as taças. Levei para o Vitinho ouvir o cd do Murá, ouvimos. Casualidade para o momento, cd do Murá, vinho salgadinho, boa conversa. Até que o Vitinho sugeriu para brincarmos de algo...
Já sei respondi, a brincadeira "dos personagens", você escolhe um personagem para mim e eu tenho que advinhar, e vice-versa. Nessa brincadeira tinha: Simonal, Vera Ficher, "popay", Hitller, Michael Jackson, Rolling Stones, J Travolta, Chapplin (adorei déia), Raul Seixas, manda-Chuva, Rita Lee entre outros...
Intervalo de jogo, saímos para comprar cigarro, voltamos e continuamos, resolvi colocar outro som: Maira Andrade, muito boa essa cantora, ela é de Cabo Verde.
Conversas, risadas e resolvemos ligar para o Luis. Eu já sabia que ele estava em um casamento no Hotel Iunique. Tentamos convencê-lo de vir ao nosso encontro, falávamos com ele no viva voz do celular do Vitinho, e então´perguntamos como estava lá ele disse uma caretice, mas tem muita bebida, muita comida. Brincamos, agente vai para aí hein!
Vem, vem ,vem...Ai mas tem que ter convites. (Ficou no ar...)
Não tinhamos convites, o Vitinho levantou impulsivo, e disse: Vamos! vou pegar dois vestidos da minha mãe, e vou la me trocar, esse é pra déia e esse é sua cara Ná. O da Dé, era curto, com decote meio bege com tiras pretas, junto com uma faixa, o meu era longo rsrs, preto de veludo na parte de cima e roxo na parte de baixo, eu nem tirei a calça. Eu ria mas ria tanto com aquele momento, que fiquei sem ar. Nós três entramos em uma piração de aparecer no casamento e começamos a comfabular histórias para entrarmos lá, como: "Saímos de Alfaville, e esquecemos os convites..." ou Até mesmo: "Essa é minha irmã e minha mulher viemos ara o casamento do Marcelo". Não lembrávamos o nome da mulher dele (a noiva) que o Luis havia falado.
Em quinze minutos estávamos prontos, genial. Eu e a déia fomos nos maquiar no banheiro. Terminamos de beber o vinho, colocamos a ultima música "Let´s Get It On".
Chegamos, entra por aqui mesmo, era contra mão, mas entramos. Vimos um aglomerado de seguranças, é ali, é ali. paramos o carro da Dé e rapidamente, meio perdidos; o Vitinho foi para o outro lado, assim bem perdidos mesmo, e meio nervosos com aquilo, adrenalina. No carro dizíamos: "O máximo que pode acontecer é voltarmos pra casa..." Mas não voltamos, entramos. Descemos aquela escada rolante, um labirinto, foi tudo muito rápido, chegamos, avistei o Luís.
A cara dele quando nos viu foi: "Não acredito que vocês estão aqui, são vocês?...", espantado já levou a gente para beber Veuve Clicqout. Caímos nas pistas, Eu, Vitinho, Dé e Luis, agente se abraçava, dançava, cantava, cada um com uma taça de champanhe na mão, brincávamos e riamos, riamos.
Na hora de ir embora eu peguei tantos casadinhos, que eu e o Vitinho demos para algum daqueles seguranças que estavam de pé na entrada.
Chegou nosso carro! fechamos a porta e rimos, contamos os momentos, tudo aquilo tinha dado certo.
Saímos com sorrisos no rosto, felizes.
Foi inesquecível.
sábado, 11 de julho de 2009
Foram ver o mar.
Ela esperava ansiosamente, não sei bem o que.
Estava ansiosa, inquieta, pressentia que algo iria acontecer, e a ansiedade não passava.
Frio na barriga, ficou gelada, os pêlos se arrepiaram, o barulho daquele lugar ficou mais externo, ouvia a sua respiração, e a batida do meu coração acelerar.
Foi até o balcão pegar uma bebida, não queria beber. Mas por um segundo teve uma reação impulsiva. Pediu uma cerveja: "-Pode ser Bohemia mesmo, obrigada!".
Esperou um tempo para se virar, abriu a cerveja deu um gole (agora estava um pouco mais calma), e virou-se. Ele já não estava no mesmo lugar, o mesmo do qual a olhava, e ela fingia que não o via.
Começou a procurar loucamente, sua cabeça se mexia para todos os lados e seus olhos olhavam ao todo, sem se fixar em algo, relaxou. Por um momento ficou triste: "Mas cadê ele?!" pensou.
Eles já se conheciam, mas só de olhares, que por acaso, acabavam caindo no mesmo lugar, amigos em comum, mas sem coragem (ambos) de se chamarem...dessa vez ele foi:
- Oi. (a voz dele)
As pernas estavam bambas, o coração ia sair pela boca, ficou gelada novamente.
Sorriu, e sentia as bochechas tremerem, vermelha, respondeu:
- Oi.
- Eu não conhecia esse lugar.
- É nem eu...mas achei bem legal.
- Você ta sozinha?
Era óbvio que não, mas essa pergunta tinha um duplo sentido.
- Sozinha em que sentido? perguntou ironicamente.
Ele riu, abriu um sorriso, que a deixou mais vermelha ainda, sentiu deu calor.
-Ai ai morena, eu te quero só pra mim.
Fez charme. Mudou de assunto.
- Gosto muito dessa música!
- Quer dançar?
- Hmmm, quero!
Pegou na mão dela e a conduziu para o salão, virou-se para ela, envolveu a cintura dela em seus braços, e conduziu a cabeça dela próxima ao seu peito. Aquele momento era deles. Ao som de Ray Charles, perfeito. Ela tirou a cabeça do peito dele e olhou fixamente para os olhos dele, ele a olhou sorriu, e vagarosamente foi aproximando seus lábios aos lábios dela. E bem perto perguntou para ela:
- Posso?
-hmhum, pode.
Sem juízo eles saíram daquele salão escuro, ele a convidou:
- Vamos ir ver o mar?
- Ver o mar? Mas agora?!!...
- Já, te levou para ir ver o mar. Quer ir?
Ela se deixou ir, fechou os olhos, meu Deus!
Se amaram.
Estava ansiosa, inquieta, pressentia que algo iria acontecer, e a ansiedade não passava.
Frio na barriga, ficou gelada, os pêlos se arrepiaram, o barulho daquele lugar ficou mais externo, ouvia a sua respiração, e a batida do meu coração acelerar.
Foi até o balcão pegar uma bebida, não queria beber. Mas por um segundo teve uma reação impulsiva. Pediu uma cerveja: "-Pode ser Bohemia mesmo, obrigada!".
Esperou um tempo para se virar, abriu a cerveja deu um gole (agora estava um pouco mais calma), e virou-se. Ele já não estava no mesmo lugar, o mesmo do qual a olhava, e ela fingia que não o via.
Começou a procurar loucamente, sua cabeça se mexia para todos os lados e seus olhos olhavam ao todo, sem se fixar em algo, relaxou. Por um momento ficou triste: "Mas cadê ele?!" pensou.
Eles já se conheciam, mas só de olhares, que por acaso, acabavam caindo no mesmo lugar, amigos em comum, mas sem coragem (ambos) de se chamarem...dessa vez ele foi:
- Oi. (a voz dele)
As pernas estavam bambas, o coração ia sair pela boca, ficou gelada novamente.
Sorriu, e sentia as bochechas tremerem, vermelha, respondeu:
- Oi.
- Eu não conhecia esse lugar.
- É nem eu...mas achei bem legal.
- Você ta sozinha?
Era óbvio que não, mas essa pergunta tinha um duplo sentido.
- Sozinha em que sentido? perguntou ironicamente.
Ele riu, abriu um sorriso, que a deixou mais vermelha ainda, sentiu deu calor.
-Ai ai morena, eu te quero só pra mim.
Fez charme. Mudou de assunto.
- Gosto muito dessa música!
- Quer dançar?
- Hmmm, quero!
Pegou na mão dela e a conduziu para o salão, virou-se para ela, envolveu a cintura dela em seus braços, e conduziu a cabeça dela próxima ao seu peito. Aquele momento era deles. Ao som de Ray Charles, perfeito. Ela tirou a cabeça do peito dele e olhou fixamente para os olhos dele, ele a olhou sorriu, e vagarosamente foi aproximando seus lábios aos lábios dela. E bem perto perguntou para ela:
- Posso?
-hmhum, pode.
Sem juízo eles saíram daquele salão escuro, ele a convidou:
- Vamos ir ver o mar?
- Ver o mar? Mas agora?!!...
- Já, te levou para ir ver o mar. Quer ir?
Ela se deixou ir, fechou os olhos, meu Deus!
Se amaram.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Meu Caro Amigo
Em 1969 no auge da ditadura militar no Brasil,Chico Buarque auto se exilou para Itália, ao retonar para o Brasil se tornou um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no Brasil.
"Mas o que quero é te dizer que a coisa aqui ta preta"
Cabide
Se eu fingir e sair por ai na noitada me acabando de rir.
Se eu disser que não digo e não ligo o que vi,
Só vou aprontar.
É que eu sambo direitinho assim bem miudinho,
e você não sabe acompanhar.
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Gosto De Andar De Ônibus.
Andar de ônibus, pode te levar para lugares diferentes.
O ônibus por ser um transporte coletivo, reune pessoas diversas.
Você se senta ao lado de uma pessoa que nem se quer conhece, mas pode passar a conhecê-la por alguns instantes, caso ela puxe assunto ou não, ou se você acaba puxando.
Estar dentro de um ônibus, te leva não só fisicamente para algum lugar, como até espiritualmente, digo: Ali você vive uma outra história, não só a sua, como estar dentro do seu quarto, mas eu enfatizo o ônibus por que nem sempre você quer ouvir alguém falando ao seu lado, ou escutando uma música chata alta no celular...
E eu diariamente vivo várias estórias quando pego ônibus. Gosto de sentar na frente.
Outro dia Quando eu estava indo trabalhar, haviam três mulheres muito engraçadas dentro do ônibus que eu estava. Elas, duas eram irmãs e a outra era a filha de uma delas, elas estavam na frente como eu. E uma brigava com a outra, ou por causa da comida que uma comia demais, ou porque a outra bebia muito e tinha uma barriga enorme, uma gostou de um faqueiro que viu no programa da Ana Maria Braga, que custava quatro mil reais...e a outra disse´:
- "Se liga muié, compra faca na feira que custa dez real, e gasta esses quatro mil em uma clínica para você parar de beber, ou compra um barraco e sai do meu".
Na hora a cena da discussão que eu estava vivênciando parecia engraçada, mas depois não! Pensei naquele exato momento por que o desejo daquela mulher de ter um faqueiro de quatro mil reais? por que ela simplesmente não pode ter? ou por que o programa estimula uma pessoa que com um faqueiro daquele ela vai ser mais feliz! E vai? Não.
Ou talvez momentaneamente, ou até algumas vezes em que tiver carne na mesa. E por que um faqueiro atraía tanto aquela mulher? Por que ela não pode ter! E o desejo de ter algo que não se pode ter, fica muito mais forte quando acreditamos que um dia possa termos.
Em um outro dia fui sentada na frente e um motorista muito falante disse ao cobrador olhando uma foto atrás do ônibus que estava na frente de uma casa enorme que dizia:
"Venha ser feliz você e sua família".
O motorista disse para o cobrador:
- Aí sim hein? isso sim é que vida!olha que casona!
Olhou para mim por uns instantes e disse:
- E você moça, não tem carro não?
- Ainda não, mas se Deus quiser em breve!
- Olha só vejo um carro que é a sua cara!
- Ah é?...Qual?
- O "Tuquison", sabe?
- Hmmm, acho que sei, respondi.
- Olha, é esse aí do seu lado.
Dei risada. E achei legal ele me desejar um carro enorme.
E disse:
- Ah mas é muito caro, e quero um carrinho mais simples.
- "Oxi", e você acha que é só o povo que tem dinheiro, esse povo paga anos esses carros... e as vezes nem paga, viu?. Você viu o Michael Jackson, que deixou uma dívida de quinhentos milhões?
- É né? Vi sim!...Mas tenho que descer...
A última pergunta dele foi:
- Você faz faculdade? Tá se formando?...
E eu respondi:
- Ainda não. Mas em breve...Tchau!
Ele não fez faculdade, e pra ele só quem faz faculdade é que pode ter uma casa daquela foto, ou um carro daquele que passava ao nosso lado. Ou até mesmo ter um faqueiro de quatro mil reais. Mas acima de uma casa, um carro ou um faqueiro é preciso ter educação, cultura, arte, saúde, informação, e um bom transporte coletivo para todos!
E de ônibus eu continuarei andando, para ouvir cada vez mais estórias, e poder contá-las.
E se acaso eu comprar meu "Tuquison", foi por desejo do motorista que achava que eu teria ainda aquele carro.
O ônibus por ser um transporte coletivo, reune pessoas diversas.
Você se senta ao lado de uma pessoa que nem se quer conhece, mas pode passar a conhecê-la por alguns instantes, caso ela puxe assunto ou não, ou se você acaba puxando.
Estar dentro de um ônibus, te leva não só fisicamente para algum lugar, como até espiritualmente, digo: Ali você vive uma outra história, não só a sua, como estar dentro do seu quarto, mas eu enfatizo o ônibus por que nem sempre você quer ouvir alguém falando ao seu lado, ou escutando uma música chata alta no celular...
E eu diariamente vivo várias estórias quando pego ônibus. Gosto de sentar na frente.
Outro dia Quando eu estava indo trabalhar, haviam três mulheres muito engraçadas dentro do ônibus que eu estava. Elas, duas eram irmãs e a outra era a filha de uma delas, elas estavam na frente como eu. E uma brigava com a outra, ou por causa da comida que uma comia demais, ou porque a outra bebia muito e tinha uma barriga enorme, uma gostou de um faqueiro que viu no programa da Ana Maria Braga, que custava quatro mil reais...e a outra disse´:
- "Se liga muié, compra faca na feira que custa dez real, e gasta esses quatro mil em uma clínica para você parar de beber, ou compra um barraco e sai do meu".
Na hora a cena da discussão que eu estava vivênciando parecia engraçada, mas depois não! Pensei naquele exato momento por que o desejo daquela mulher de ter um faqueiro de quatro mil reais? por que ela simplesmente não pode ter? ou por que o programa estimula uma pessoa que com um faqueiro daquele ela vai ser mais feliz! E vai? Não.
Ou talvez momentaneamente, ou até algumas vezes em que tiver carne na mesa. E por que um faqueiro atraía tanto aquela mulher? Por que ela não pode ter! E o desejo de ter algo que não se pode ter, fica muito mais forte quando acreditamos que um dia possa termos.
Em um outro dia fui sentada na frente e um motorista muito falante disse ao cobrador olhando uma foto atrás do ônibus que estava na frente de uma casa enorme que dizia:
"Venha ser feliz você e sua família".
O motorista disse para o cobrador:
- Aí sim hein? isso sim é que vida!olha que casona!
Olhou para mim por uns instantes e disse:
- E você moça, não tem carro não?
- Ainda não, mas se Deus quiser em breve!
- Olha só vejo um carro que é a sua cara!
- Ah é?...Qual?
- O "Tuquison", sabe?
- Hmmm, acho que sei, respondi.
- Olha, é esse aí do seu lado.
Dei risada. E achei legal ele me desejar um carro enorme.
E disse:
- Ah mas é muito caro, e quero um carrinho mais simples.
- "Oxi", e você acha que é só o povo que tem dinheiro, esse povo paga anos esses carros... e as vezes nem paga, viu?. Você viu o Michael Jackson, que deixou uma dívida de quinhentos milhões?
- É né? Vi sim!...Mas tenho que descer...
A última pergunta dele foi:
- Você faz faculdade? Tá se formando?...
E eu respondi:
- Ainda não. Mas em breve...Tchau!
Ele não fez faculdade, e pra ele só quem faz faculdade é que pode ter uma casa daquela foto, ou um carro daquele que passava ao nosso lado. Ou até mesmo ter um faqueiro de quatro mil reais. Mas acima de uma casa, um carro ou um faqueiro é preciso ter educação, cultura, arte, saúde, informação, e um bom transporte coletivo para todos!
E de ônibus eu continuarei andando, para ouvir cada vez mais estórias, e poder contá-las.
E se acaso eu comprar meu "Tuquison", foi por desejo do motorista que achava que eu teria ainda aquele carro.
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
"EU VEJO QUE APRENDI"
"Não há por que voltar não penso em te seguir...
Não quero mais a tua insensatez...
O que fazes sem pensar
Aprendeste no olhar, e das palavras que eu guardei pra ti...
Não penso em me vingar, não sou assim, a tua insegurança era por mim...
Não basta o compromisso, vale mais o coração e já que não me entendes, não me julgues, não me tendes....
Eu não minto, eu não sou assim.
Ninguém sabia e ninguém viu, que eu estava ao teu lado então...
Sou fera, sou bico, sou anjo, sou mulher, sou minha mãe, minha filha, minha irmã, minha menina.
Mas sou minha só minha e não de quem quiser, sou deus tua deusa meu amor.
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce o novo coração
Não penso em me vingar não sou assim a tua insegurança era por mim.
Não basta o compromisso vale mais o coração.
O que fazes por sonhar é o mundo que virá pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby, meu amor, meu..."
domingo, 28 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
ELE É O CARA!
Ontem, por volta de umas oito horas, eu estava treinando no bar do Ritz, quando a Mari, colega do meu trabalho disse:
- Gente o Michael Jackson morreu!
Eu dei risada.
- Ah vai Mari, como assim?
- É! os motoqueiros acabaram de ver...ta na internet!
- Mentiraaaa!!!Não acredito!!
Acreditei.
Depois que o Ricardo K gerente abriu o celular colocou a tv e disse:
- Olha, olha aqui acabou de passar o noticiário, é verdade mesmo!
eu fiquei mal, bem mal...
Aqui em casa amamos ele, e desde pequena eu sou muito Fã!
Ele é o rei do Pop, o que seria dos anos 80 sem ele?!
E o que foi The Jackson five?
E eu que jurava que iria ver um show dele, ele pertenceu a minha geração também.
As melhores festas que já fui, foram as que tocavam Michael Jackson, e todos dançavam! Quando tocava Thriller então...era uma euforia nos córpos daqueles que se soltavam nas pistas.
O Michael Jackson Além de fazer uma revolução na música pop, também provou grandes polêmicas com o seu comportamento. Concordo que eram tanto quanto polêmicos, mas não era um homem mau, mas era um homem com uma ingênuidade muito grande.
E o que resta para nós?...Couvers?Não, por que ele era único!
Mas nos resta saber o quanto talentoso ele era, e a transformação que ele conquistou com a suas músicas e danças fantásticas!
Michael Jackson você é o cara!
- Gente o Michael Jackson morreu!
Eu dei risada.
- Ah vai Mari, como assim?
- É! os motoqueiros acabaram de ver...ta na internet!
- Mentiraaaa!!!Não acredito!!
Acreditei.
Depois que o Ricardo K gerente abriu o celular colocou a tv e disse:
- Olha, olha aqui acabou de passar o noticiário, é verdade mesmo!
eu fiquei mal, bem mal...
Aqui em casa amamos ele, e desde pequena eu sou muito Fã!
Ele é o rei do Pop, o que seria dos anos 80 sem ele?!
E o que foi The Jackson five?
E eu que jurava que iria ver um show dele, ele pertenceu a minha geração também.
As melhores festas que já fui, foram as que tocavam Michael Jackson, e todos dançavam! Quando tocava Thriller então...era uma euforia nos córpos daqueles que se soltavam nas pistas.
O Michael Jackson Além de fazer uma revolução na música pop, também provou grandes polêmicas com o seu comportamento. Concordo que eram tanto quanto polêmicos, mas não era um homem mau, mas era um homem com uma ingênuidade muito grande.
E o que resta para nós?...Couvers?Não, por que ele era único!
Mas nos resta saber o quanto talentoso ele era, e a transformação que ele conquistou com a suas músicas e danças fantásticas!
Michael Jackson você é o cara!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
INJURIADO (Chico Buarque)
"Se eu só lhe fizesse o bem
Talvez fosse um vício a mais
Você me teria desprezo por fim
Porém não fui tão imprudente
E agora não há francamente
Motivo pra você me injuriar assim
Dinheiro não lhe emprestei
Favores nunca lhe fiz
Não alimentei o seu gênio ruim
Você nada está me devendo
Por isso, meu bem, não entendo
Porque anda agora falando de mim"
Talvez fosse um vício a mais
Você me teria desprezo por fim
Porém não fui tão imprudente
E agora não há francamente
Motivo pra você me injuriar assim
Dinheiro não lhe emprestei
Favores nunca lhe fiz
Não alimentei o seu gênio ruim
Você nada está me devendo
Por isso, meu bem, não entendo
Porque anda agora falando de mim"
terça-feira, 16 de junho de 2009
Ela E O Centro
Andando pelas ruas do centro, olhando para todos os lados, admirada com aquelas construções antigas, agitada pela multidão de pessoas; estranhava como aquele lugar conseguia reunir tanta gente miscigenada. E mais do que isso: Como era possível tantas pessoas tão diferentes entre si, viverem sem se quer saber e conhecer a vida de umas às outras...?
Ela sabia que era impossível, mas o prazer em observar as outras pessoas era tão grande, que tentava imaginar o que de semelhante cada pessoa em que observava tinha a ver com ela.
Talvez muitas coisas, talvez não...
O mundo é feito por pessoas de culturas diferentes, algumas parecidas mas nada é igual, em tudo tem a sua particularidade. O diferente, é que cada um tem a sua maneira de se mostrar ao mundo em que vive. Viver não é tarefa fácil para uns, e nem difícil para outros...
Ela simplesmente tinha um amor muito forte pela vida, pensava muito na morte e tinha muito medo de como isso pudesse acontecer. Mas o certo é que sabia que uma hora isso de fato iria aconteceria. E se foi, andando pelo centro de São Paulo onde pensou, quantas pessoas que já haviam morrido passaram por ali sem ela se quer conhecer, e como o centro mudou desde a época em que o presidente Getúlio Vargas entrou no poder. Assim como as pessoas cada vez mais saíam do campo e vinham para a cidade, a procura de trabalho e uma nova qualidade de vida.... construíam grandes estatais, novas leis para os trabalhoderes, milagre econômico?
O que ela mais via, era trabalhadores. Que saíam do trabalho e íam direto para suas casas? E onde moram todas essas pessoas?...
Avistou um homem bêbado, tentando roubar uma fralda para o seu filho e foi impedido pelo o segurança da farmácia, que provavelmente (foi o que ela pensou) deve ter gastado o dinheiro na bebida, ou estaria sem a menor noção e queria simplesmente roubar, por ter prazer em fazer aquilo, ignorância da parte dela?. Uma forma para se alienar da miséria em que vive por isso que ele bebe. E quis ajudar, mas não ajudou, por sentir medo de que aquele problema e todo aquela confusão caíssem sobre suas costas (covardia?)...mas aquele homem não tinha dinheiro e isso era fato! chorava por não conseguir aquele objeto que seria tão útil para o seu filho...que dessa fez vai ficar sem fraldas.
Assim ela se lembrou, que também já ficou sem fraldas, por falta de dinheiro da família.
Concluíu que quanto mais dinheiro temos, mais distantes e alienados da miséria do país em que vivemos estamos, ficamos cegos.
No final dessa vida seja você quem for, acabamos todos por esperar...Seja a vinda dela de uma maneira dolorosa, forte, ou até mesmo calma, ela virá, para todos nós. O que ela tinha de mais medo se tornou um entendimento e compreendeu que mesmo com todos os acontecimentos desse mundo, e do mundo dela, era preciso viver e aprender, mesmo com as coisas más, ruins, tristes, miseráveis que acontecem na vida de cada um; devemos viver aquilo como uma coisa única/psrticular, por que não sabemos o que o dia seguinte guarda para nós.
Mas quem sabe aquele homem que tentou roubar a fralda e ninguém o ajudou, possa ajudar ainda muitas outras pessoas, seja com fraldas ou não...
O destino de cada um estar por vir a cada segundo de tempo.
No centro a cada sengundo passam milhares de pessoas, que vivem em tempos diferentes.
Mas ela preferiu parar por um tempo, ouvir o barulho, e sentir a uma sensação que só ela sente, quando vai ao centro.
Ela sabia que era impossível, mas o prazer em observar as outras pessoas era tão grande, que tentava imaginar o que de semelhante cada pessoa em que observava tinha a ver com ela.
Talvez muitas coisas, talvez não...
O mundo é feito por pessoas de culturas diferentes, algumas parecidas mas nada é igual, em tudo tem a sua particularidade. O diferente, é que cada um tem a sua maneira de se mostrar ao mundo em que vive. Viver não é tarefa fácil para uns, e nem difícil para outros...
Ela simplesmente tinha um amor muito forte pela vida, pensava muito na morte e tinha muito medo de como isso pudesse acontecer. Mas o certo é que sabia que uma hora isso de fato iria aconteceria. E se foi, andando pelo centro de São Paulo onde pensou, quantas pessoas que já haviam morrido passaram por ali sem ela se quer conhecer, e como o centro mudou desde a época em que o presidente Getúlio Vargas entrou no poder. Assim como as pessoas cada vez mais saíam do campo e vinham para a cidade, a procura de trabalho e uma nova qualidade de vida.... construíam grandes estatais, novas leis para os trabalhoderes, milagre econômico?
O que ela mais via, era trabalhadores. Que saíam do trabalho e íam direto para suas casas? E onde moram todas essas pessoas?...
Avistou um homem bêbado, tentando roubar uma fralda para o seu filho e foi impedido pelo o segurança da farmácia, que provavelmente (foi o que ela pensou) deve ter gastado o dinheiro na bebida, ou estaria sem a menor noção e queria simplesmente roubar, por ter prazer em fazer aquilo, ignorância da parte dela?. Uma forma para se alienar da miséria em que vive por isso que ele bebe. E quis ajudar, mas não ajudou, por sentir medo de que aquele problema e todo aquela confusão caíssem sobre suas costas (covardia?)...mas aquele homem não tinha dinheiro e isso era fato! chorava por não conseguir aquele objeto que seria tão útil para o seu filho...que dessa fez vai ficar sem fraldas.
Assim ela se lembrou, que também já ficou sem fraldas, por falta de dinheiro da família.
Concluíu que quanto mais dinheiro temos, mais distantes e alienados da miséria do país em que vivemos estamos, ficamos cegos.
No final dessa vida seja você quem for, acabamos todos por esperar...Seja a vinda dela de uma maneira dolorosa, forte, ou até mesmo calma, ela virá, para todos nós. O que ela tinha de mais medo se tornou um entendimento e compreendeu que mesmo com todos os acontecimentos desse mundo, e do mundo dela, era preciso viver e aprender, mesmo com as coisas más, ruins, tristes, miseráveis que acontecem na vida de cada um; devemos viver aquilo como uma coisa única/psrticular, por que não sabemos o que o dia seguinte guarda para nós.
Mas quem sabe aquele homem que tentou roubar a fralda e ninguém o ajudou, possa ajudar ainda muitas outras pessoas, seja com fraldas ou não...
O destino de cada um estar por vir a cada segundo de tempo.
No centro a cada sengundo passam milhares de pessoas, que vivem em tempos diferentes.
Mas ela preferiu parar por um tempo, ouvir o barulho, e sentir a uma sensação que só ela sente, quando vai ao centro.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
12 de Junho de 1935
Ela é nervosa,
vaidosa,
gosta de batom vermelho.
Tem um cheiro bom que é só dela...
Andadva com um lenço molhado dentro de um saquinho na bolsa,
para limpar a minha mão, caso ficasse melada.
É uma delícia conversar com ela.
Ela sabe ouvir...
É bem sensível, como eu.
Faz uma berinjela maravilhosa.
Ela torce por mim, e diz que me ama muito.
E eu digo o mesmo.
Viajavamos juntas quando eu tinha quatro anos,
e ela sempre diz que quando passavamos pela represa eu dizia:
"-Olha o lago vovó, olha o lago."
Hoje ela faz setenta e quatro anos.
E eu disse pra ela que muitos anos ainda estão por vir,
até ela conhecer os bisnetos.
Ela é minha avó.
Rosa Ana Maddaloni Souza Jesus.
Italiana.
Ela amava muito seu pai (sempre conta histórias dele pra mim) e
respeitava muito sua mãe, minha bisavó Filomena.
A minha avó é cabelereira.
vaidosa,
gosta de batom vermelho.
Tem um cheiro bom que é só dela...
Andadva com um lenço molhado dentro de um saquinho na bolsa,
para limpar a minha mão, caso ficasse melada.
É uma delícia conversar com ela.
Ela sabe ouvir...
É bem sensível, como eu.
Faz uma berinjela maravilhosa.
Ela torce por mim, e diz que me ama muito.
E eu digo o mesmo.
Viajavamos juntas quando eu tinha quatro anos,
e ela sempre diz que quando passavamos pela represa eu dizia:
"-Olha o lago vovó, olha o lago."
Hoje ela faz setenta e quatro anos.
E eu disse pra ela que muitos anos ainda estão por vir,
até ela conhecer os bisnetos.
Ela é minha avó.
Rosa Ana Maddaloni Souza Jesus.
Italiana.
Ela amava muito seu pai (sempre conta histórias dele pra mim) e
respeitava muito sua mãe, minha bisavó Filomena.
A minha avó é cabelereira.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Frevo
"Esta noite não quero saber de conselho
esqueça, deixe pra lá
me arranja um pecado
quente pra me consolar
pense bem que depois
tem o ano inteiro pra gente pagar
Cinqüenta gramas de amor
veja lá, é um bocadinho
vinte gramas até,
venha cá, é tão pouquinho.
Eu vou morrer se você
não quiser
me arranjar um pecadinho."
quarta-feira, 3 de junho de 2009
E pode ser simples assim...
É preciso sonhar, e enquanto sonhamos acreditamos.
Acredite.
Acreditar é confiar.
Confiar é sentir segurança.
E enquando tiver esperança, vai haver mudança.
Mudar é transformar.
E depois que transformar, é uma nova vida sem fronteiras.
Acredite.
Acreditar é confiar.
Confiar é sentir segurança.
E enquando tiver esperança, vai haver mudança.
Mudar é transformar.
E depois que transformar, é uma nova vida sem fronteiras.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Fomos passear no Parque do Ibirapuera...
Ah que delícia o sol de outono, melhor ainda é a luz que ilumina o ceú.
Um vento tão frio que chega a doer a cabeça, as folhas das árvores não param de se mexer.
E o sol que nem chega a aquecer...que dia lindo.
Fomos para o Parque do Ibirapuera, fazia tempo que eu não ía, vi todas aquelas árvores de troncos enormes; passear por aquele bosque, chegar até o lago e ver um lindo pôr-do-sol iluminando toda aquela água, como os patos coseguem nadar naquele frio?a maioria ficavam na grama.
Ficamos com um certo medo de nos aproximar , mas as pessoas ficavam bem perto. Uma garota ficou com medo quando o pato chegou bem próximo ao banco em que ela estva sentada, ela se afastou, mas depois voltou a se sentar. E eu fiquei um pouco distânte, não gosto de invadir o espaço de ninguém, os patos andam em bando, nadam em bando, tem um movimento leve sobre a água. Os mais bonitos eram aqueles que tinham o pescoço preto, a cabeça verde e o bico laranja.
Conheço um rapaz que tem um pato na casa dele, e deu o nome para esse pato de Zé Perera, conheci esse pato tão pequenininho, que quando vi ele de novo (não muito tempo depois) já estava enorme! Ele tem o bico rosa e é branco e preto, cara de Zé Perera mesmo...
Saímos do parque com as mãos geladas, o nariz vermelhos é muito frio lá, e tem gente que faz exercícios físicos e ficam com roupas curtas, e eu de cachecol e blusa de lã que mesmo andando, aquele frio não passava. Entramos no carro correndo e de lá fomos para a Praça Roosevelt, em um bar muito gostoso onde a Elis Regina cantou em 1964, a música desse bar é maravilhosa, tomamos uma taça de vinho e comemos carne de sol, uma delícia.
São Paulo é uma cidade cheia de opções de lazer, e hoje nessa segunda-feira passiei por dois lugares muito diferentes mas em comum em encontrar pessoas tão miscigenadamente opostas. Para mim São Paulo é assim, cada lugar é um lugar mas sempre quando chegamos, conhecemos coisas bem diferetes.
Um vento tão frio que chega a doer a cabeça, as folhas das árvores não param de se mexer.
E o sol que nem chega a aquecer...que dia lindo.
Fomos para o Parque do Ibirapuera, fazia tempo que eu não ía, vi todas aquelas árvores de troncos enormes; passear por aquele bosque, chegar até o lago e ver um lindo pôr-do-sol iluminando toda aquela água, como os patos coseguem nadar naquele frio?a maioria ficavam na grama.
Ficamos com um certo medo de nos aproximar , mas as pessoas ficavam bem perto. Uma garota ficou com medo quando o pato chegou bem próximo ao banco em que ela estva sentada, ela se afastou, mas depois voltou a se sentar. E eu fiquei um pouco distânte, não gosto de invadir o espaço de ninguém, os patos andam em bando, nadam em bando, tem um movimento leve sobre a água. Os mais bonitos eram aqueles que tinham o pescoço preto, a cabeça verde e o bico laranja.
Conheço um rapaz que tem um pato na casa dele, e deu o nome para esse pato de Zé Perera, conheci esse pato tão pequenininho, que quando vi ele de novo (não muito tempo depois) já estava enorme! Ele tem o bico rosa e é branco e preto, cara de Zé Perera mesmo...
Saímos do parque com as mãos geladas, o nariz vermelhos é muito frio lá, e tem gente que faz exercícios físicos e ficam com roupas curtas, e eu de cachecol e blusa de lã que mesmo andando, aquele frio não passava. Entramos no carro correndo e de lá fomos para a Praça Roosevelt, em um bar muito gostoso onde a Elis Regina cantou em 1964, a música desse bar é maravilhosa, tomamos uma taça de vinho e comemos carne de sol, uma delícia.
São Paulo é uma cidade cheia de opções de lazer, e hoje nessa segunda-feira passiei por dois lugares muito diferentes mas em comum em encontrar pessoas tão miscigenadamente opostas. Para mim São Paulo é assim, cada lugar é um lugar mas sempre quando chegamos, conhecemos coisas bem diferetes.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Minha paixão pelos idosos.
É desde pequena que tenho uma enorme paixão pelos idósos, talvez por que desde que eu nasci passava grande parte da minnha infância com meus avós.
Tenho uma paixão muito forte pela a minha vó Ana, é a avó que ajudou a me criar, fazia aquelas vontades de vó pra neta, me levava pra cima e pra baixo com ela, e cuidava tão bem de mim que sinto muita falta de ir para São Viscente com ela, ir dormir na casa dela aqui na Moóca, minha avó é cabelereira até hoje, e somos muito parecidas em alguns aspéctos, como os nossos gostos por algumas coisas, ela sempre vem pedir a minha opnião, e eu adoro ajudá-la.
Uma vez quando eu tinha uns cinco, seis anos estavamos na praça da sé, e me deu vontade de comer um churrasquinho desses de rua, ela tentou me convencer de comer outra coisa, mas não teve jeito, ficou super preocupada, e até pegou um pedaço pra ela, por que se caso eu passasse mal ela passaria também, mas não deu em nada, estou aqui até hoje vó.
Mas hoje saindo do meu trabalho, entrei no ônibus e gosto de sentar na frente, mas não havia lugar então sentei em um degrauzinho ao lado de uma senhora muito bonita, que queria segurar a minha bolsa, mas eu estava confortável com ela no colo. Eu quis puxar um assunto e disse:
- Ai, hoje tomei a vacina da gripe, mas acho que me arrependi.
-Não, é ótimo por que se a gripe vem, ela vem mais fraca.
Que simpatia, fico imaginando essa senhora com a minha idade, e eu quando chegar na idade dela.
As pessoas mais velhas são as melhores para conversar na minha opnião, por que tem histórias fabulósas para contar e hoje ela me contou uma muito boa.
Disse que no prédio em que ela mora há um vizinho no andar de cima que faz muito barulho pela madrugada, que arrasta os móveis, achei estranho, mas deixei ela falar...disse que o casal do andar de cima acabaram de casar, eu dei risada e ela também sabendo que aqueles móveis que pareciam ser arrastados na verdade era o barulho que o casal fazia no quarto. Ela ria com uma risada tão gostosa, que eu queria que ela risse mais.
Contou que já foi sindica do prédio e que uma vez um morador incomodado com a moradora de cima por que esta usava salto e o barulho era insuportavel, subiu até o apartamento da moça de ropão e tirou uma espingarda, ameaçando a moça. Isso deu uma confusão que ela depois ficou sabendo que esse morador queria entrar no apartamento por que tinha um enorme tesão pela moradora do andar de cima e que essa história de salto alto fazendo barulho era lorota...e quando ele foi embora do prédio e levou uma mala para essa senhora ver e ela me disse:
-Você não acredita, tinha um 38 e uma metralhadora dentro daquela mala, e eu não sabia entrei em pânico.
Mais uma vez eu ri e ouvi a sua risada gostosa.
Ela já foi professora.
Por fim, me despedi dela, sem saber o seu nome e da janela do ônibus nos demos tchau uma sorrindo para a outra. Que gostoso compartilhar essa vivência dela, e ela contar com tanta expontaniedade e sorrisos, é bom ouvir histórias daqueles que necessitam contá-las e eu tenho um enorme prazer em ouvi-las, me concentrei tanto no universo dela e o prazer dela em me contar foi tão grande, que cheguei em casa e quis contá-la para vocês.
Tenho uma paixão muito forte pela a minha vó Ana, é a avó que ajudou a me criar, fazia aquelas vontades de vó pra neta, me levava pra cima e pra baixo com ela, e cuidava tão bem de mim que sinto muita falta de ir para São Viscente com ela, ir dormir na casa dela aqui na Moóca, minha avó é cabelereira até hoje, e somos muito parecidas em alguns aspéctos, como os nossos gostos por algumas coisas, ela sempre vem pedir a minha opnião, e eu adoro ajudá-la.
Uma vez quando eu tinha uns cinco, seis anos estavamos na praça da sé, e me deu vontade de comer um churrasquinho desses de rua, ela tentou me convencer de comer outra coisa, mas não teve jeito, ficou super preocupada, e até pegou um pedaço pra ela, por que se caso eu passasse mal ela passaria também, mas não deu em nada, estou aqui até hoje vó.
Mas hoje saindo do meu trabalho, entrei no ônibus e gosto de sentar na frente, mas não havia lugar então sentei em um degrauzinho ao lado de uma senhora muito bonita, que queria segurar a minha bolsa, mas eu estava confortável com ela no colo. Eu quis puxar um assunto e disse:
- Ai, hoje tomei a vacina da gripe, mas acho que me arrependi.
-Não, é ótimo por que se a gripe vem, ela vem mais fraca.
Que simpatia, fico imaginando essa senhora com a minha idade, e eu quando chegar na idade dela.
As pessoas mais velhas são as melhores para conversar na minha opnião, por que tem histórias fabulósas para contar e hoje ela me contou uma muito boa.
Disse que no prédio em que ela mora há um vizinho no andar de cima que faz muito barulho pela madrugada, que arrasta os móveis, achei estranho, mas deixei ela falar...disse que o casal do andar de cima acabaram de casar, eu dei risada e ela também sabendo que aqueles móveis que pareciam ser arrastados na verdade era o barulho que o casal fazia no quarto. Ela ria com uma risada tão gostosa, que eu queria que ela risse mais.
Contou que já foi sindica do prédio e que uma vez um morador incomodado com a moradora de cima por que esta usava salto e o barulho era insuportavel, subiu até o apartamento da moça de ropão e tirou uma espingarda, ameaçando a moça. Isso deu uma confusão que ela depois ficou sabendo que esse morador queria entrar no apartamento por que tinha um enorme tesão pela moradora do andar de cima e que essa história de salto alto fazendo barulho era lorota...e quando ele foi embora do prédio e levou uma mala para essa senhora ver e ela me disse:
-Você não acredita, tinha um 38 e uma metralhadora dentro daquela mala, e eu não sabia entrei em pânico.
Mais uma vez eu ri e ouvi a sua risada gostosa.
Ela já foi professora.
Por fim, me despedi dela, sem saber o seu nome e da janela do ônibus nos demos tchau uma sorrindo para a outra. Que gostoso compartilhar essa vivência dela, e ela contar com tanta expontaniedade e sorrisos, é bom ouvir histórias daqueles que necessitam contá-las e eu tenho um enorme prazer em ouvi-las, me concentrei tanto no universo dela e o prazer dela em me contar foi tão grande, que cheguei em casa e quis contá-la para vocês.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Happy End (Tom Zé)
"Você fala que sim,
que me compreende;
você fala que não,
que não me entrega
que não me vende
que não me deixa
que não me larga.
Mas você deixa tudo
deixou
você deixa mágoa
deixou
você deixa frio
deixou
e me deixa na rua
deixou.
Você jura, jura,
jurou,
você me despreza
prezou,
você vira a esquina
esquinou
e me deixa à toa
tô, tô, to.
Você passa mal
toma Sonrisal
se engana, mas vai em frente
pra mim não tem jeito
não tem beijo final
e não vai ter happy end
e não vai ter happy end
e não vai ter happy."
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Amizade!
Depois de ontem, eu percebi a grandeza da amizade de dois amigos meus.
Amigos que se conheciam antes de me conhecer, mas não eram amigos, e que
viraram amigos e são meus amigos, sou amiga deles, antes de nós três sermos amigos. Mas não é uma amizade qualquer; não é forçada, é muito forte, é cheia de amor, conversas gostosas e engraçadas, puxões daqui, é se sentir bem a todo momento, poder falar o que vem à cabeça sem resentimentos, é ir jantar, buscar em casa, discutir, rir até chorar, história fabulosas, compartilhar o particular de cada um, sorrir ao encontrar, ter um carinho tão grande e medo de magoar, desabafar, ir domir na casa (amo fazer isso desde muito pequena), poder ligar a qualquer hora, e um vai dizer: "-E aí Ná?!" e o outro diz: "-Oi Ná!". Um amor muito forte, de compartilhar as vivências, de ensinar, de apresentar coisas novas, acrescentar, um tribalismo. Agora vamos jantar juntos todas às quartas-feiras, ta fechado Lú!
E não são só esses dois amigos, como outros amigos e amigas (que são verdadeiras amigas!), que derrepente surgiram na minha vida. Até então falei de vocês Luís e Vitinho, mas que também falo de você Pat que foi a minha primeiríssima e companheira amiga, que mesmo distânte e não tão presente é uma forte amiga, Fezoca, Taíná, Ana Flor, Eleonora, Taís, Aninha querida, Jamila, Karina desde pequena muitas aventuras, Manu, e é claro você né Soninha que está acima de uma amiga, você é pau pra toda obra, de um companheirísmo e de poder compartilhar tudo a qualquer hora e sempre me ajudar com tanto carinho e atenção. Aí, você Edu, que só falamos besteiras, é meu irmão mais velho, João querido, Leandro, Pedro meu primeiro amigo que hoje vive em Portugal, mas quando veio para o Brasil, foi uma delíca reencontrá-lo, Fabinho, Bluuuu que rachamos o bico e sempre com conversas fantásticas!Lucão "é da moóca Ná" hehe muito querido, Murazito você é companheiro! que delícia nossas conversas, como é bom cantar com você. Paulinho, Victinho e Rodrigo meus queridos, que conheci no Ritz nesses últimos tempos, vocês são meus amores também...Ah e é claro você Fá, que foi o meu grande amor e muito muito amigo.
Não quero esquecer de ninguém! Amigos meus queridos amigos, tenho muito amor por vocês.
Amigo: adj. 1. Que é ligado a outrem por laços de amizade.
Companheiro, protetor.
Amigos que se conheciam antes de me conhecer, mas não eram amigos, e que
viraram amigos e são meus amigos, sou amiga deles, antes de nós três sermos amigos. Mas não é uma amizade qualquer; não é forçada, é muito forte, é cheia de amor, conversas gostosas e engraçadas, puxões daqui, é se sentir bem a todo momento, poder falar o que vem à cabeça sem resentimentos, é ir jantar, buscar em casa, discutir, rir até chorar, história fabulosas, compartilhar o particular de cada um, sorrir ao encontrar, ter um carinho tão grande e medo de magoar, desabafar, ir domir na casa (amo fazer isso desde muito pequena), poder ligar a qualquer hora, e um vai dizer: "-E aí Ná?!" e o outro diz: "-Oi Ná!". Um amor muito forte, de compartilhar as vivências, de ensinar, de apresentar coisas novas, acrescentar, um tribalismo. Agora vamos jantar juntos todas às quartas-feiras, ta fechado Lú!
E não são só esses dois amigos, como outros amigos e amigas (que são verdadeiras amigas!), que derrepente surgiram na minha vida. Até então falei de vocês Luís e Vitinho, mas que também falo de você Pat que foi a minha primeiríssima e companheira amiga, que mesmo distânte e não tão presente é uma forte amiga, Fezoca, Taíná, Ana Flor, Eleonora, Taís, Aninha querida, Jamila, Karina desde pequena muitas aventuras, Manu, e é claro você né Soninha que está acima de uma amiga, você é pau pra toda obra, de um companheirísmo e de poder compartilhar tudo a qualquer hora e sempre me ajudar com tanto carinho e atenção. Aí, você Edu, que só falamos besteiras, é meu irmão mais velho, João querido, Leandro, Pedro meu primeiro amigo que hoje vive em Portugal, mas quando veio para o Brasil, foi uma delíca reencontrá-lo, Fabinho, Bluuuu que rachamos o bico e sempre com conversas fantásticas!Lucão "é da moóca Ná" hehe muito querido, Murazito você é companheiro! que delícia nossas conversas, como é bom cantar com você. Paulinho, Victinho e Rodrigo meus queridos, que conheci no Ritz nesses últimos tempos, vocês são meus amores também...Ah e é claro você Fá, que foi o meu grande amor e muito muito amigo.
Não quero esquecer de ninguém! Amigos meus queridos amigos, tenho muito amor por vocês.
Amigo: adj. 1. Que é ligado a outrem por laços de amizade.
Companheiro, protetor.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Hoje o dia é dela!
Aprendemos na vida que tudo em que há vida, tem o seu começo e o seu fim.
Tudo aquilo que buscamos, também tem o seu começo e o seu fim.
O começo somos nós que damos a partida, mas o final nunca sabemos como será, e onde irá dar...
Assim a cada momento, eu cá com os meus pensamentos, faço uma ligeira comparação da vida; acredito que a nossa vida é um livro, porque quando abrimos para ler, foi dada a primeira partida, o primeiro passo, depois entramos no desenvolvimento da história, onde há conflitos, emoções, compreendimentos, descobertas e a decisão de continuar ou não a levar aquela história em diante. Assim esse conflito é com nós mesmos por decidir ou não finalizar, algo que começamos, mas cabe a personalidade de cada pessoa, optar por tal escolha.
Eu pessoalmente, tenho grande dificuldade em chegar na conclusão, porque seja o que for, eu preciso viver as coisas com profundidade, se não perde a graça...aí deixo aquilo de lado, e começo uma outra história (um grande conflito). Cada um de nós temos grandes história para contar, mas eu não vou contar a minha agora não.
Vou dizer que na minha vida tenho grandes histórias, engraçadas, tristes, coflituosas ao lado de uma grande amiga minha, que sem ela eu não teria grandes história para contar, e não estaria aqui para escrever e viver outras histórias...
Estou dizendo tudo isso porque hoje é o aniversário da minha mãe, e ela vive na minha história e eu vivo na dela. Para celebrar mais um ano de histórias juntas, e acreditar que a cada dia a vida vai ser mais bonita ao lado dela, com brincadeiras, risadas, alguns conflitos, companheirismo, farras, música, danças e poesias!
Sou o que sou hoje, aceite você ou não, pela criação da dona Márcia, a mãe que os meus amigos admiram e dizem que é o máximo, mas só eu realmente que convivo com tal figura. A pessoa que mais me apoia nas minhas decisões e me ajuda a finalizar com boas conclusões. Teremos ainda muitas histórias para contar maínha, e celebrar mais anos de vida!
Ta aí os meus parabéns, e por esses vinte e um anos de vida que você deu a mim. Muito Obrigada!
Tudo aquilo que buscamos, também tem o seu começo e o seu fim.
O começo somos nós que damos a partida, mas o final nunca sabemos como será, e onde irá dar...
Assim a cada momento, eu cá com os meus pensamentos, faço uma ligeira comparação da vida; acredito que a nossa vida é um livro, porque quando abrimos para ler, foi dada a primeira partida, o primeiro passo, depois entramos no desenvolvimento da história, onde há conflitos, emoções, compreendimentos, descobertas e a decisão de continuar ou não a levar aquela história em diante. Assim esse conflito é com nós mesmos por decidir ou não finalizar, algo que começamos, mas cabe a personalidade de cada pessoa, optar por tal escolha.
Eu pessoalmente, tenho grande dificuldade em chegar na conclusão, porque seja o que for, eu preciso viver as coisas com profundidade, se não perde a graça...aí deixo aquilo de lado, e começo uma outra história (um grande conflito). Cada um de nós temos grandes história para contar, mas eu não vou contar a minha agora não.
Vou dizer que na minha vida tenho grandes histórias, engraçadas, tristes, coflituosas ao lado de uma grande amiga minha, que sem ela eu não teria grandes história para contar, e não estaria aqui para escrever e viver outras histórias...
Estou dizendo tudo isso porque hoje é o aniversário da minha mãe, e ela vive na minha história e eu vivo na dela. Para celebrar mais um ano de histórias juntas, e acreditar que a cada dia a vida vai ser mais bonita ao lado dela, com brincadeiras, risadas, alguns conflitos, companheirismo, farras, música, danças e poesias!
Sou o que sou hoje, aceite você ou não, pela criação da dona Márcia, a mãe que os meus amigos admiram e dizem que é o máximo, mas só eu realmente que convivo com tal figura. A pessoa que mais me apoia nas minhas decisões e me ajuda a finalizar com boas conclusões. Teremos ainda muitas histórias para contar maínha, e celebrar mais anos de vida!
Ta aí os meus parabéns, e por esses vinte e um anos de vida que você deu a mim. Muito Obrigada!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Amo Fernando Pessoa!
"Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada.
estudar é nada.
O sol doira
sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
como tem tempo não tem pressa...
Livros São papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa que está em indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não saabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...."
(Poesia de Fernado Pessoa / Cancioneiro)
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada.
estudar é nada.
O sol doira
sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
como tem tempo não tem pressa...
Livros São papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa que está em indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não saabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...."
(Poesia de Fernado Pessoa / Cancioneiro)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Para começar, resolvi colocar uma foto; uma foto que sempre quando eu olho me dá uma saudade boa desse tempo...tempo em que eu era criança e ia viajar com a minha mãe e podia curti-la em todos os momentos, tempo meu e dela, tempo nosso.
Essa foto me lembra dessa tarde, em que eu acordei e fui deitar na esteira que ficava estendida na grama, o sol estava uma delícia. Nessa casa (em Boiçucanga) havia um gato que adotamos para nós e ele vivia dormindo na esteira do meu lado, ficavamos estirados naquele sol da manhã, com uma preguiça...e nessa minha camisa preta ficava toda cheia de pêlos dele. Ele vivia atrás de mim, mas miava muito.
Minha mãe sentou-se na rede e me chamou para que eu fosse para o colo dela, curtir o sol de outono, a luz estava linda. O Neno que era fotógrafo (ex namorado dela) aproveitou e tirou essa foto. O final dessa história, deixo para minha mãe concluir e construir uma frase, que vem à cabeça dela, quando olha essa foto, então perguntei, e ela disse: "Então vou falar, que sempre quando olho essa foto, me vem, INFÂNCIA A MELHOR PARTE DA VIDA".
Essa foto me lembra dessa tarde, em que eu acordei e fui deitar na esteira que ficava estendida na grama, o sol estava uma delícia. Nessa casa (em Boiçucanga) havia um gato que adotamos para nós e ele vivia dormindo na esteira do meu lado, ficavamos estirados naquele sol da manhã, com uma preguiça...e nessa minha camisa preta ficava toda cheia de pêlos dele. Ele vivia atrás de mim, mas miava muito.
Minha mãe sentou-se na rede e me chamou para que eu fosse para o colo dela, curtir o sol de outono, a luz estava linda. O Neno que era fotógrafo (ex namorado dela) aproveitou e tirou essa foto. O final dessa história, deixo para minha mãe concluir e construir uma frase, que vem à cabeça dela, quando olha essa foto, então perguntei, e ela disse: "Então vou falar, que sempre quando olho essa foto, me vem, INFÂNCIA A MELHOR PARTE DA VIDA".
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