quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ta tudo claro.

é a única pessoa que me espera às seis horas da manhã, não sei mas tenho a certeza que me conhece tão bem, que chega a dar medo!...medo bom quero dizer, medo de compreender.
ta tudo bem?
é a primeira pergunta que escuto ao encontrar, e sempre responderei.
ta sim!
a preocupação é tão grande, que não quero passar a mínima insegurança, mesmo que ao fechar alguma das portas que me deixam solitária, eu desabe a chorar, e não que eu não tenha a liberdade de chorar, mas como no momento o desabafo é meu, só meu, tento me isolar.
a espera de uma ligação me torna impaciente, daí me deito esperando meu telefone tocar, e se não toca eu ligo espero novamente impaciente até alguém me notar.
pensei em dar tudo de mim, mas não consigo e se tento, tudo parece estar fora do lugar, como um quebra cabeça, que nunca gostei de montar, fujo pra outra brincadeira, quero correr e o correr me dá a liberdade de sentir a liberdade de não estar presa em um só lugar,
pois no momento eu não quero essa vida pra levar, vida presa que ontem chorei,
pois quando choro você não nota, mas se choro é pra você me olhar.

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