domingo, 20 de dezembro de 2009

Dessa vez não.
-Espere tenho algo para falar com você.
O tempo passa devagar, por que não é fácil falar o que o outro não espera ouvir. Talvez por alguma razão seja melhor assim, não ouvir. O medo é grande, e a espera pela fala é ansiosa.
-Então diga!
Na cabeça todos os pensamentos vem, e começar a dizer é o mais difícil, então não diga, não diga agora. escreva. pois com a escrita você pode apagar. então escrevo.

Abre a porta agora, você está vendo como estou?
Eu te espero todas às vezes que abro a porta, eu te vejo. você está sorrindo e o meu coração dispara, eu te abraço e você me abraça, eu me encaixo em você. Daí ficamos assim por algum tempo, calados. Compartilho a minha angustia, me concentro só na sua respiração. A porta ainda está aberta e eu não te convido para entrar, ainda não.
Eu sinto saudade do seu cheiro, ele me provoca por que me sinto confortável quando sinto você, eu ainda quero você.
mas por algum momento não tenho a certeza se dessa vez é você (que está atrás da porta). Não, não é você, mas poderia ser...meu jeito mudou, e você não está mais em tudo, e tudo para mim é tudo. O tudo pra mim é você.
Agora eu vou reabrir a porta, não vejo você, e nem tento,

Dessa vez não.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ReNoVaÇãO

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tenho um segredo pra te contar

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

do que você precisa?
onde você está agora?
qual é seu time?
qual imagem você vê agora?
frio ou calor?
você tem medo do que?
o que você gosta de ler?
quem foi seu primeiro amor?
você se quebrou?
qual a coisa mais legal que você ganhou?
prefere preto ou branco?
gosta mais de cachorro ou de gato?
tênis ou sapato?
praia ou campo?
vestido ou saia?
dia ou noite?
samba ou rock?
qual é seu filme preferido?
você é tímido?
qual é o nome do seu melhor amigo?
você se acha diferente?
quando caiu o seu primeiro dente?
prefere café ou leite?
doce ou salgado?...

DEIXE SEMPRE SEU RECADO.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ta tudo claro.

é a única pessoa que me espera às seis horas da manhã, não sei mas tenho a certeza que me conhece tão bem, que chega a dar medo!...medo bom quero dizer, medo de compreender.
ta tudo bem?
é a primeira pergunta que escuto ao encontrar, e sempre responderei.
ta sim!
a preocupação é tão grande, que não quero passar a mínima insegurança, mesmo que ao fechar alguma das portas que me deixam solitária, eu desabe a chorar, e não que eu não tenha a liberdade de chorar, mas como no momento o desabafo é meu, só meu, tento me isolar.
a espera de uma ligação me torna impaciente, daí me deito esperando meu telefone tocar, e se não toca eu ligo espero novamente impaciente até alguém me notar.
pensei em dar tudo de mim, mas não consigo e se tento, tudo parece estar fora do lugar, como um quebra cabeça, que nunca gostei de montar, fujo pra outra brincadeira, quero correr e o correr me dá a liberdade de sentir a liberdade de não estar presa em um só lugar,
pois no momento eu não quero essa vida pra levar, vida presa que ontem chorei,
pois quando choro você não nota, mas se choro é pra você me olhar.