quarta-feira, 29 de julho de 2009

O ceú estava todo estrelado, não precisava nem de lanterna, nem lampião, muito menos vela.
A lua começava a surgi, la no infinito do mar, no horizonte. cada vez ia subindo mais. ela ficou amarela.
o barulho das ondas se quebrando... Resolvemos entrar no mar para nadar junto com os planctons, o corpo ficava todo iluminado, alguns boiavam para ver a lua e um bilhão de estrelas no céu, eu boiava também. Alguns saíram da água outros ficaram um pouco mais. A areia ainda estava fofa e quente, o vento forte da brisa do mar, dava um arrepio gostoso.
Da casa vinham trazendo o violão, a pipoca e o vinho para a areia, fizemos uma roda em torno de uma fogueira que já estava sendo preparada desde o fim da tarde.
Eu ainda estava encantada com os planctons, e fiquei no razinho só com os pés na água.
A fogueira foi acesa alguns saiam do mar para se aquecer, outros ainda boiavam, alguns sentaram em volta da fogueira, outros ficaram de pé e dançavam, o violão começou a emitir as suas primeiras notas...

Continua....

sábado, 25 de julho de 2009

Decido transformar,
até hoje eu vivo em um conto, que eu conto que eu canto.
transparência, recorrente ao passado que cresci.
Impulsiva, decorrente dos astros desse mundo, meu.
Liberdade, não descarto jamais, mas há ainda muito o que conquistar, conquisto.
Tento descobrir uma matéria, eu.
Convoco o passado, mas com foco, já estou focando lá.
Perder tempo? mas o tempo é meu, só meu.
prefiro viver sonhando.
Gosto de coisas novas, renovo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

FABINHO A MÚSICA QUE VOCÊ ME MANDOU...LENINE É FODA NÉ?ADOREI!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mãeeeeee olha a nossa música!

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Inesquecível!

Acordei chamando pela minha mãe, era meu dia de folga, era sábado.
Ela entrou no meu quarto e eu perguntei se estava sol, ela respondeu que não, que chovia e estava frio.
Fiquei o dia inteiro dentro de casa, amigos me ligavam pra sair, mas eu estava com muita preguiça. Acabei saindo, liguei para o Vitinho e ele estava com a Andréia (prima dele) na casa dele, me chamou para ir lá tomar um vinho, como fazemos eventualmente. Enrrolei, mas acabei indo.
Me encontraram no mercado e compramos dois vinhos: Los Cardos/ Malbec, e um pacote de salgadinho.
Sentamos na mesa, abrimos o vinho, e o salgadinho enchemos as taças. Levei para o Vitinho ouvir o cd do Murá, ouvimos. Casualidade para o momento, cd do Murá, vinho salgadinho, boa conversa. Até que o Vitinho sugeriu para brincarmos de algo...
Já sei respondi, a brincadeira "dos personagens", você escolhe um personagem para mim e eu tenho que advinhar, e vice-versa. Nessa brincadeira tinha: Simonal, Vera Ficher, "popay", Hitller, Michael Jackson, Rolling Stones, J Travolta, Chapplin (adorei déia), Raul Seixas, manda-Chuva, Rita Lee entre outros...
Intervalo de jogo, saímos para comprar cigarro, voltamos e continuamos, resolvi colocar outro som: Maira Andrade, muito boa essa cantora, ela é de Cabo Verde.
Conversas, risadas e resolvemos ligar para o Luis. Eu já sabia que ele estava em um casamento no Hotel Iunique. Tentamos convencê-lo de vir ao nosso encontro, falávamos com ele no viva voz do celular do Vitinho, e então´perguntamos como estava lá ele disse uma caretice, mas tem muita bebida, muita comida. Brincamos, agente vai para aí hein!
Vem, vem ,vem...Ai mas tem que ter convites. (Ficou no ar...)
Não tinhamos convites, o Vitinho levantou impulsivo, e disse: Vamos! vou pegar dois vestidos da minha mãe, e vou la me trocar, esse é pra déia e esse é sua cara . O da , era curto, com decote meio bege com tiras pretas, junto com uma faixa, o meu era longo rsrs, preto de veludo na parte de cima e roxo na parte de baixo, eu nem tirei a calça. Eu ria mas ria tanto com aquele momento, que fiquei sem ar. Nós três entramos em uma piração de aparecer no casamento e começamos a comfabular histórias para entrarmos lá, como: "Saímos de Alfaville, e esquecemos os convites..." ou Até mesmo: "Essa é minha irmã e minha mulher viemos ara o casamento do Marcelo". Não lembrávamos o nome da mulher dele (a noiva) que o Luis havia falado.
Em quinze minutos estávamos prontos, genial. Eu e a déia fomos nos maquiar no banheiro. Terminamos de beber o vinho, colocamos a ultima música "Let´s Get It On".
Chegamos, entra por aqui mesmo, era contra mão, mas entramos. Vimos um aglomerado de seguranças, é ali, é ali. paramos o carro da e rapidamente, meio perdidos; o Vitinho foi para o outro lado, assim bem perdidos mesmo, e meio nervosos com aquilo, adrenalina. No carro dizíamos: "O máximo que pode acontecer é voltarmos pra casa..." Mas não voltamos, entramos. Descemos aquela escada rolante, um labirinto, foi tudo muito rápido, chegamos, avistei o Luís.
A cara dele quando nos viu foi: "Não acredito que vocês estão aqui, são vocês?...", espantado já levou a gente para beber Veuve Clicqout. Caímos nas pistas, Eu, Vitinho, e Luis, agente se abraçava, dançava, cantava, cada um com uma taça de champanhe na mão, brincávamos e riamos, riamos.
Na hora de ir embora eu peguei tantos casadinhos, que eu e o Vitinho demos para algum daqueles seguranças que estavam de pé na entrada.
Chegou nosso carro! fechamos a porta e rimos, contamos os momentos, tudo aquilo tinha dado certo.
Saímos com sorrisos no rosto, felizes.
Foi inesquecível.

sábado, 11 de julho de 2009


Todo carnaval tem seu fim.
(Cunha)

Momentos,
são assim...
inesquecíveis.

Brincar e rir,
travessuras, e
aventuras.



Risadas...


Grandes amigas.
Que lugar inesquecível.


Foram ver o mar.

Ela esperava ansiosamente, não sei bem o que.
Estava ansiosa, inquieta, pressentia que algo iria acontecer, e a ansiedade não passava.
Frio na barriga, ficou gelada, os pêlos se arrepiaram, o barulho daquele lugar ficou mais externo, ouvia a sua respiração, e a batida do meu coração acelerar.

Foi até o balcão pegar uma bebida, não queria beber. Mas por um segundo teve uma reação impulsiva. Pediu uma cerveja: "-Pode ser Bohemia mesmo, obrigada!".
Esperou um tempo para se virar, abriu a cerveja deu um gole (agora estava um pouco mais calma), e virou-se. Ele já não estava no mesmo lugar, o mesmo do qual a olhava, e ela fingia que não o via.
Começou a procurar loucamente, sua cabeça se mexia para todos os lados e seus olhos olhavam ao todo, sem se fixar em algo, relaxou. Por um momento ficou triste: "Mas cadê ele?!" pensou.

Eles já se conheciam, mas só de olhares, que por acaso, acabavam caindo no mesmo lugar, amigos em comum, mas sem coragem (ambos) de se chamarem...dessa vez ele foi:

- Oi. (a voz dele)
As pernas estavam bambas, o coração ia sair pela boca, ficou gelada novamente.
Sorriu, e sentia as bochechas tremerem, vermelha, respondeu:
- Oi.
- Eu não conhecia esse lugar.
- É nem eu...mas achei bem legal.
- Você ta sozinha?

Era óbvio que não, mas essa pergunta tinha um duplo sentido.
- Sozinha em que sentido? perguntou ironicamente.

Ele riu, abriu um sorriso, que a deixou mais vermelha ainda, sentiu deu calor.
-Ai ai morena, eu te quero só pra mim.

Fez charme. Mudou de assunto.
- Gosto muito dessa música!
- Quer dançar?
- Hmmm, quero!

Pegou na mão dela e a conduziu para o salão, virou-se para ela, envolveu a cintura dela em seus braços, e conduziu a cabeça dela próxima ao seu peito. Aquele momento era deles. Ao som de Ray Charles, perfeito. Ela tirou a cabeça do peito dele e olhou fixamente para os olhos dele, ele a olhou sorriu, e vagarosamente foi aproximando seus lábios aos lábios dela. E bem perto perguntou para ela:

- Posso?

-hmhum, pode.

Sem juízo eles saíram daquele salão escuro, ele a convidou:

- Vamos ir ver o mar?

- Ver o mar? Mas agora?!!...

- Já, te levou para ir ver o mar. Quer ir?

Ela se deixou ir, fechou os olhos, meu Deus!

Se amaram.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Meu Caro Amigo



Em 1969 no auge da ditadura militar no Brasil,Chico Buarque auto se exilou para Itália, ao retonar para o Brasil se tornou um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no Brasil.
"Mas o que quero é te dizer que a coisa aqui ta preta"

Cabide





Se eu fingir e sair por ai na noitada me acabando de rir.
Se eu disser que não digo e não ligo o que vi,
Só vou aprontar.
É que eu sambo direitinho assim bem miudinho,
e você não sabe acompanhar.
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar...
Ninaaaaaaaaaaaaaaaa

SUCO DE MANGA

Nina e Soninha
Natália, Aninha, Taís e Jamila.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quero Dançar com você.
Dançar com você.
Quero Dançar com você...

Gosto De Andar De Ônibus.

Andar de ônibus, pode te levar para lugares diferentes.
O ônibus por ser um transporte coletivo, reune pessoas diversas.
Você se senta ao lado de uma pessoa que nem se quer conhece, mas pode passar a conhecê-la por alguns instantes, caso ela puxe assunto ou não, ou se você acaba puxando.
Estar dentro de um ônibus, te leva não só fisicamente para algum lugar, como até espiritualmente, digo: Ali você vive uma outra história, não só a sua, como estar dentro do seu quarto, mas eu enfatizo o ônibus por que nem sempre você quer ouvir alguém falando ao seu lado, ou escutando uma música chata alta no celular...
E eu diariamente vivo várias estórias quando pego ônibus. Gosto de sentar na frente.
Outro dia Quando eu estava indo trabalhar, haviam três mulheres muito engraçadas dentro do ônibus que eu estava. Elas, duas eram irmãs e a outra era a filha de uma delas, elas estavam na frente como eu. E uma brigava com a outra, ou por causa da comida que uma comia demais, ou porque a outra bebia muito e tinha uma barriga enorme, uma gostou de um faqueiro que viu no programa da Ana Maria Braga, que custava quatro mil reais...e a outra disse´:
- "Se liga muié, compra faca na feira que custa dez real, e gasta esses quatro mil em uma clínica para você parar de beber, ou compra um barraco e sai do meu".
Na hora a cena da discussão que eu estava vivênciando parecia engraçada, mas depois não! Pensei naquele exato momento por que o desejo daquela mulher de ter um faqueiro de quatro mil reais? por que ela simplesmente não pode ter? ou por que o programa estimula uma pessoa que com um faqueiro daquele ela vai ser mais feliz! E vai? Não.
Ou talvez momentaneamente, ou até algumas vezes em que tiver carne na mesa. E por que um faqueiro atraía tanto aquela mulher? Por que ela não pode ter! E o desejo de ter algo que não se pode ter, fica muito mais forte quando acreditamos que um dia possa termos.

Em um outro dia fui sentada na frente e um motorista muito falante disse ao cobrador olhando uma foto atrás do ônibus que estava na frente de uma casa enorme que dizia:
"Venha ser feliz você e sua família".
O motorista disse para o cobrador:
- Aí sim hein? isso sim é que vida!olha que casona!
Olhou para mim por uns instantes e disse:
- E você moça, não tem carro não?
- Ainda não, mas se Deus quiser em breve!
- Olha só vejo um carro que é a sua cara!
- Ah é?...Qual?
- O "Tuquison", sabe?
- Hmmm, acho que sei, respondi.
- Olha, é esse aí do seu lado.

Dei risada. E achei legal ele me desejar um carro enorme.
E disse:
- Ah mas é muito caro, e quero um carrinho mais simples.
- "Oxi", e você acha que é só o povo que tem dinheiro, esse povo paga anos esses carros... e as vezes nem paga, viu?. Você viu o Michael Jackson, que deixou uma dívida de quinhentos milhões?
- É ? Vi sim!...Mas tenho que descer...
A última pergunta dele foi:
- Você faz faculdade? Tá se formando?...
E eu respondi:
- Ainda não. Mas em breve...Tchau!
Ele não fez faculdade, e pra ele só quem faz faculdade é que pode ter uma casa daquela foto, ou um carro daquele que passava ao nosso lado. Ou até mesmo ter um faqueiro de quatro mil reais. Mas acima de uma casa, um carro ou um faqueiro é preciso ter educação, cultura, arte, saúde, informação, e um bom transporte coletivo para todos!
E de ônibus eu continuarei andando, para ouvir cada vez mais estórias, e poder contá-las.
E se acaso eu comprar meu "Tuquison", foi por desejo do motorista que achava que eu teria ainda aquele carro.